Pedro Chaves torna-se imortal da ABE

Valentim Manieri
Valentim Manieri

“Vivemos o momento em que o aluno é protagonista do conhecimento e não mais o professor como aconteceu no passado e a Academia Brasileira de Educação está propondo adaptar a escola a este mundo novo que nossas crianças já vivem”. Essa foi uma das afirmações do novo integrante da Academia Brasileira de Educação Professor, ex-senador e economista Pedro Chaves que deverá assumir no dia 20 a Cadeira 32 da entidade que já foi ocupada pelo educador Medeiros de Albuquerque substituido por Tarcísio Padilha filósofo, político e escritor. A ABE em 2024 completará 100 anos de criação e que teve entre seus mebros educadores como Anizio teixeira, Cecília Meireles dentre outros.

A Academia ao longo da sua história reuniu alguns dos intelectuais ligados a educação no país e sempre foi uma entidade a qual ministros da Educação recorrem em busca de orientação para a condução da política educacional no Brasil. Foi na ABE que surgiu “O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova”, escrito em 1932 por 26 grandes intelectuais com propostas para inovação do sistema educacional brasileiro é até hoje reconhecido como um dos grandes marcos do setor no país. Foi o primeiro manifesto a exigir do Estado compromisso com a universalização do acesso gratuito à educação.

“Estou me sentindo consagrado, pois vou conviver com personalidades importantes da educação, vou crescer muito na academia e emprestar minha colaboração”. Afirmou Pedro Chaves ao destacar que tem mais de 50 anos de dedicação a educação e relata que o cargo exige uma formação acadêmica rígida e completa não apenas uma indicação, é realizado um “processo rigoroso” .

Já em seu discurso de posse na Pedro Chaves pretende falar sobre os desafios de modernizar a educação pois já estamos diante da Inteligência artificial, com os alunos tendo na mão (através dos celulares ) o acesso a toda uma gama de informações. “Precisamos preparar a escola para atender a um alunos que recebe a o conhecimento mas também tem muita desinformação e caberá ao professor estar preparado para conduzir esse processo”, concluiu Pedro Chaves.

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