Mato Grosso do Sul registra menor taxa de desemprego na série histórica, aponta IBGE

Foto: Divulgação/ Assescom Pref Dourados
Foto: Divulgação/ Assescom Pref Dourados

Com 2,9% no segundo trimestre de 2025, Estado se mantém entre os quatro com menores índices de desocupação do país

Mato Grosso do Sul alcançou, no segundo trimestre de 2025, o menor índice de desemprego desde o início da série histórica da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), iniciada em 2012. Segundo dados divulgados pelo IBGE, a taxa de desocupação ficou em 2,9%, queda de 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. O resultado mantém o estado na 4ª posição entre as unidades da federação com menores índices, atrás apenas de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

O levantamento aponta que, das 2,3 milhões de pessoas em idade para trabalhar no estado, 1,48 milhão estavam na força de trabalho, sendo 1,43 milhão ocupadas e 42 mil desocupadas. O nível de ocupação chegou a 62,3%, com alta de 1,4 ponto percentual frente ao trimestre anterior. Em contrapartida, Campo Grande registrou taxa de 4,3%, ligeiramente acima do trimestre anterior, caindo para a 8ª posição entre as capitais com menor desemprego.

O número de empregados cresceu 3,6% em relação ao trimestre anterior, somando 1,04 milhão de trabalhadores. Desse total, 708 mil estão no setor privado, 233 mil no setor público e 101 mil atuam como empregados domésticos. A taxa de informalidade subiu para 32%, mas ainda é a sexta menor do Brasil.

No campo da renda, o rendimento médio real de todos os trabalhos ficou em R$ 3.575, valor estável frente ao período anterior e que coloca o estado na 8ª posição no ranking nacional. No entanto, a desigualdade permanece: homens ganham, em média, 21,4% mais que mulheres, e trabalhadores brancos recebem cerca de um terço a mais que pardos e pretos.

O estudo também revelou que o nível de escolaridade impacta fortemente os rendimentos: profissionais com ensino superior completo recebem em média R$ 6.240, mais que o dobro do valor pago a quem tem apenas o ensino médio (R$ 3.012). Entre as atividades, diretores e gerentes têm o maior rendimento médio (R$ 7.728), enquanto os serviços domésticos registram a menor média (R$ 1.421).

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