O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, nesta sexta-feira (14), a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) referente ao mês de janeiro. A pesquisa tem o objetivo de produzir indicadores que permitam o acompanhamento da evolução conjuntural do setor de serviços empresariais não financeiros e de seus principais segmentos.
O volume de serviços, em Mato Grosso do Sul, apresentou queda de 2,0% no índice com ajuste sazonal, se comparado ao mês anterior. Em relação a janeiro de 2022, houve queda de 6,4% no volume de serviços. A variação acumulada em doze meses foi de 1,9%.
No Brasil, serviços recuam em 16 das 27 unidades da federação em janeiro
Regionalmente, a maior parte (16) das 27 unidades da federação assinalou retração no volume de serviços em janeiro de 2023, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o recuo observado no resultado do Brasil (-3,1%).
O impacto negativo mais intenso veio de São Paulo (-2,6%), seguido por Rio de Janeiro (-5,5%), Minas Gerais (-2,6%) e Distrito Federal (-7,2%). A principal contribuição positiva do mês foi do Paraná (3,0%), seguido por Bahia (2,4%), Espírito Santo (3,9%) e Piauí (13,3%).
Frente a janeiro de 2022, o volume de serviços cresceu em 25 das 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva foi de São Paulo (4,3%), seguido por Rio de Janeiro (8,2%), Minas Gerais (10,9%), Paraná (12,1%) e Rio Grande do Sul (11,5%). Já Mato Grosso do Sul (-6,4%) e Acre (-2,0%) assinalaram os únicos resultados negativos do mês.
Transportes de passageiros (-2,4%) e de cargas (-2,1%) apresentam retrações
Em janeiro de 2023, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou retração de 2,4% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após ter avançado 11,5% nos dois últimos meses de 2022.
Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 3,0% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 20,0% abaixo de fevereiro de 2014, ponto mais alto da série histórica.
Por sua vez, o volume do transporte de cargas apontou queda de 2,1% em janeiro de 2023, eliminando, assim, todo o ganho de 2,1% verificado no período novembro-dezembro do ano passado.
Dessa forma, o segmento se situa 3,6% abaixo do ponto mais alto de sua série, alcançado em agosto de 2022. Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 28,6% acima de fevereiro de 2020.
Na comparação com janeiro de 2022, o transporte de passageiros assinalou a vigésima segunda taxa positiva seguida ao avançar 9,0% em janeiro de 2023, ao passo que o transporte de cargas, no mesmo tipo de confronto, cresceu 10,4%, registrando, assim, o vigésimo nono resultado positivo consecutivo.
Pesquisa Mensal de Serviços
A PMS expõe, a partir da variável investigada, índices de receita nominal e de volume, este último como resultado da deflação dos valores nominais correntes por índices de preços específicos para cada grupamento de atividade (quando possível), e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA. Acesse também: Temporal destrói casas e deixa cidade há mais de 12 horas sem energia em MS
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