Setor de serviços cresce 2,3% em MS

Elza Fiuza/Agência Brasil
Elza Fiuza/Agência Brasil

O resultado é o quarto melhor para o mês de maio

O volume de serviços, em Mato Grosso do Sul, avançou 2,3% no índice com ajuste sazonal, se comparado ao mês anterior. Esse resultado é o quarto melhor para o mês de maio, considerando a série histórica iniciada em 2011. Em relação a maio de 2022, houve queda de 1,1% no volume de serviços. A variação acumulada no ano ficou em -0,3% e o acumulado em doze meses foi de 0,1%.

Houve altas em 24 das 27 unidades da federação, em maio de 2023, frente ao mês imediatamente anterior, acompanhando o resultado do Brasil (0,9%) na série com ajuste sazonal. Entre os locais com taxas positivas, os impactos mais importantes vieram de Mato Grosso (22,5%) e do Rio de Janeiro (3,4%), seguidos por Minas Gerais (2,6%), Rio Grande do Sul (2,0%) e Goiás (5,0%). A principal contribuição negativa veio de São Paulo (-1,5%).

Na comparação com maio de 2022, o avanço do volume de serviços no Brasil (4,7%) foi acompanhado por 23 das 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva ficou com Rio de Janeiro (7,7%), seguido por Minas Gerais (9,3%), Paraná (13,3%), Mato Grosso (29,4%) e Rio Grande do Sul (10,4%). Em sentido oposto, São Paulo (-0,9%) assinalou o resultado negativo mais relevante do mês.

No acumulado de janeiro a maio de 2023, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (4,8%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 26 das 27 unidades da federação também mostraram expansão na receita real de serviços. Os principais impactos positivos em termos regionais ocorreram em São Paulo (1,6%) e no Rio de Janeiro (6,6%), seguidos por Minas Gerais (8,6%), Paraná (11,2%), Santa Catarina (10,6%) e Rio Grande do Sul (7,5%). Por outro lado, Mato Grosso do Sul (-0,3%) registrou a única influência negativa sobre o índice nacional.

 

 Atividades turísticas 

Em maio de 2023, o índice de atividades turísticas subiu 4,0% ante o mês imediatamente anterior, segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 4,7%. Com isso, o segmento de turismo se encontra 5,6% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 1,9% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014. Regionalmente, onze dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de expansão verificado na atividade turística nacional (4,0%). A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (2,8%), seguido por Rio de Janeiro (3,8%), Minas Gerais (3,3%) e Bahia (5,1%). Em sentido oposto, Ceará (-0,6%) assinalou o único recuo em termos regionais.

Na comparação maio de 2023 / maio de 2022, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 8,6%, 26ª taxa positiva seguida, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros, locação de automóveis, serviços de bufê, transporte rodoviário coletivo de passageiros e agências de viagens. Em termos regionais, dez das 12 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (6,6%), seguido por Rio de Janeiro (15,0%), Minas Gerais (17,0%) e Bahia (13,6%). Em contrapartida, Ceará (-3,4%) e Distrito Federal (-1,9%) exerceram os únicos impactos negativos do mês.

 

Transporte de cargas

No Brasil, em maio de 2023, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou expansão de 2,8% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, recuperando, assim, parte da perda de 4,5% observada entre março e abril. Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 2,1% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré- -pandemia) e 21,4% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica). Por sua vez, o volume do transporte de cargas apontou crescimento de 3,7% em maio de 2023, suplantando, portanto, a queda de 2,8% verificada em abril. Dessa forma, o segmento alcança, em maio de 2023, o ponto mais alto de sua série. Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 41,3% acima de fevereiro de 2020.

Na comparação com maio do ano passado, o transporte de passageiros avançou 4,6% em maio de 2023, após ter recuado 5,3% em abril, quando interrompeu uma sequência de 24 taxas positivas; ao passo que o transporte de cargas, no mesmo tipo de confronto, cresceu 13,0%, assinalando, assim, o 33° resultado positivo consecutivo.

No indicador acumulado de janeiro a maio deste ano, o transporte de passageiros mostrou expansão de 4,0% frente a igual período de 2022, enquanto o de cargas avançou 11,2% no mesmo intervalo investigado.

 

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