Programa Energia Social gera custo mensal de R$ 12 milhões

Energia social
Foto: Edemir Rodrigues

No Estado, são 152 mil famílias beneficiadas

O programa Energia Social: Conta de Luz Zero custa R$ 12 milhões por mês aos cofres do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. O projeto beneficia 152 mil famílias carentes.

A ajuda foi prorrogada por mais 14 meses. O governador Eduardo Riedel assinou o decreto estadual que foi publicado nessa quarta-feira (11), no Diário Oficial do Estado.

“Existe uma camada grande de pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, principalmente em função da pandemia da COVID-19. Por isso estamos cumprindo nosso papel de prestar assistência a essas famílias, pagando a contas de luz, que é 100% custeada pelo Estado. Os programas sociais são fundamentais para garantir cidadania. Faremos uma gestão inclusiva e não deixaremos ninguém para trás”, afirma Riedel.

Para ter direito, é preciso que os beneficiários consumam até 220 kW/h, e se enquadrem nas regras definidas, além de fazer parte do CadÚnico (Cadastro Único do governo federal).

Dessa forma, quando as famílias entram no programa a conta de energia chega “zerada” na residência. Caso o cidadão cadastrado extrapole o consumo previsto, perde o direito naquele mês, podendo ser contemplado no próximo, se voltar a preencher os requisitos.

Orientação

A Sead (Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos) orienta os beneficiários a se manterem atualizados no Cadastro Único, em ação que pode ser feita no CRras (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo de sua residência.

“O programa Energia Social é mais um compromisso do Governo do Estado com as famílias em vulnerabilidade social. Com essa despesa a menos, os beneficiários podem colocar esse recurso na melhoria da alimentação ou ainda comprar um remédio”, relata a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Elisa Cleia Nobre.

Aumento

Mato Grosso do Sul passou a ter a 3ª maior tarifa de energia do país. Isso porque a Energisa conseguiu o reajuste médio de 18,16% (acima da inflação) para os 1,084 milhão de consumidores, de 74 municípios.

O novo valor foi definido no dia 12 de abril, durante a 12ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), e começou a valer no dia 16 do mesmo mês. Para os consumidores de baixa tensão, como residenciais, o impacto será de 17,93%.

Para consumidores de alta-tensão, no caso a indústria, será de 18,81%. O consumidor rural terá o maior impacto, de 25%.

Por Marina Romualdo – Jornal O Estado do MS.

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