Pix de R$ 5 mil: vídeo falso sobre novos impostos envolvendo Haddad é removido do Instagram

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O vídeo criado por inteligência artificial que atribuía ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a criação de novos impostos sobre animais de estimação, prêmios de apostas esportivas, transações via Pix e até pré-natal foi retirado do Instagram.

A decisão ocorreu após notificação extrajudicial da Advocacia-Geral da União (AGU) ao Facebook, que exigiu remoção do conteúdo em até 24 horas. Caso a remoção não fosse possível, a AGU solicitou que fosse inserido um aviso informando que material havia sido gerado por inteligência artificial, destacando que se tratava de um conteúdo alterado digitalmente. O vídeo foi feito com tecnologia deepfake, que permite adulterar fotos e vídeos de maneira realista.

A AGU alegou que o vídeo tinha objetivo de confundir o público sobre a posição do ministro em relação a temas de interesse público. O documento também incluiu um link do vídeo original, que mostrava o ministro discutindo a reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e perspectivas para 2025.

Em resposta à circulação do vídeo falso, Haddad utilizou seus perfis nas redes sociais para reforçar que as informações eram completamente falsas.

“Imposto sobre Pix, mentira. Imposto sobre quem compra dólar, mentira. Imposto sobre quem tem um animal de estimação, mentira”, disse o ministro, pedindo atenção à disseminação de fake news e ressaltando os danos que isso pode causar à política e à democracia.

Monitoramento da Receita Federal

O desmentido de Haddad também abordou um rumor que circulou nas redes sociais sobre a criação de um imposto sobre transações via Pix, vinculado a novas regras da Receita Federal. O ministro esclareceu que, embora as novas normas de fiscalização aumentem o monitoramento das transações, não há qualquer criação de imposto sobre o Pix, como alguns influenciadores haviam especulado.

A Receita Federal já havia negado essas alegações, explicando que as novas regras visam apenas ampliar o controle sobre transações de maior valor, obrigando as instituições financeiras a reportar operações acima de R$ 5 mil realizadas por pessoas físicas e R$ 15 mil por empresas.

No entanto, para os cidadãos, nada muda diretamente, pois quem deverá repassar essas informações ao Fisco são as instituições financeiras e plataformas de pagamento.

 

Com informações do SBT News

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