PIB de MS deve crescer 5,82%, com pacote de benefícios fiscais

A esquerda o presidente da Amas, Denyson Prado e a direita, o secretário da Semadesc, Jaime Verruck - Fotos: Marcos Maluf
A esquerda o presidente da Amas, Denyson Prado e a direita, o secretário da Semadesc, Jaime Verruck - Fotos: Marcos Maluf

As medidas do programa oferece 63 benefícios fiscais em setores como agronegócio e saúde

Um pacote com cerca de 63 benefícios fiscais devem impactar os setores econômicos no estado, como a saúde social, agronegócio, social, serviço, indústria, comércio e infraestrutura, gerando assim um crescimento econômico de 5,82% do PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso do Sul. A estimativa foi divulgada na tarde de ontem (29) pelo secretário do estado Jaime Verruck, durante anúncio do programa ‘ Baixar imposto para fazer dar certo’, do governo do estado.

“MS teve em 2023 o 3º maior crescimento de PIB, de prosperidade econômica do país, que são aqueles 6,6%. O tamanho dessa riqueza é de R$ 169 bilhões, então todas as atividades econômicas geram R$ 169 bilhões de uma dimensão importante. Para 2024 terminamos a projeção e projetamos que vamos crescer 5,82%. Então, a prosperidade sob o ponto de vista econômico do Estado está garantida.

Para calcular a estimativa de projeção e definir um percentual de prosperidade econômica. Verruck salientou que primeiro foi estudado como funcionava o consumo no Estado, além do investimento privado, outra variável é gasto público e como caminham as exportações. O secretário reforçou ainda que o estado tem a 5ª maior renda média do país, e que todo esse reflexo de investimento está refletindo no bolso das pessoas.

O Secretário de Estado de Fazenda, Flávio César Mendes, detalhou os benefícios no setor da saúde refletindo na operação com medicamentos, máquinas e equipamentos médico-hospitalares e serviços de saúde. No ramo social energia elétrica, cesta básica, gás de cozinha, transporte escolar e pessoas portadoras de deficiência.

O presidente e diretor da Amas (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados), Denyson Prado, comentou sobre a importância de renovar o pacote de isenções fiscais, iniciadas no ano anterior, para alguns alimentos básicos, resultando em um alívio no orçamento do consumidor campo-grandense.

“Hojé é uma renovação dessas desonerações que já foram feitas no ano passado, para alguns produtos nos supermercados. Alguns alimentos que recebem incentivos das tributações, no estado são: Erva de tereré, sabonete, farinha de milho e de mandioca, fubá. Isso é para o consumidor ver na conta essa diferença de preço, o produto vai chegar um pouco mais barato para nós e nós repassamos mais barato para o cliente final. Essa desoneração está em pauta desde o ano passado, então esses produtos já estão sendo repassados mais em conta ao consumidor”, analisou Prado.

Agronegócio

De acordo com Flávio César, no setor da agricultura e pecuário os benefícios fiscais vão impulsionar em investimentos de máquinas e implementos agrícolas, venda de queijo, requeijão e doce de leite de produção artesanal. Além de movimentar as importações de reprodutores. Investimentos que vão impactar no gado bovino, bufalino, caprino, ovino, suíno, aves, leporídeos, equinos e muares.

 

Por Suzi Jarde

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