Na última quarta feira (8), a Petrobras divulgou um comunicado à imprensa defendendo que a prática de valores de combustíveis alinhados ao mercado externo é necessária para manter a segurança energética e manter o abastecimento doméstico. Segundo a nota, “preços alinhados ao valor de mercado” estimulam a produção e contribuem para a “expansão do volume produzido”.
A companhia reiterou que cabe a cada agente econômico estabelecer suas margens de comercialização e seus preços de venda, em um cenário de livre concorrência. Dessa forma, não atua no segmento de distribuição e revenda, sendo responsável apenas pela produção de combustíveis.
Diante uma situação desafiadora que o mercado mundial enfrenta, a nota ressaltou que o abastecimento nacional de diesel requer uma atenção especial e preocupa a empresa. Segundo a estatal, existe a possibilidade do mercado global de óleo diesel ficar mais pressionado nos próximos meses devido ao aumento sazonal da demanda mundial no segundo semestre.
Como o Brasil é deficitário em óleo diesel, tendo importado quase 30% da demanda em 2021, a companhia acredita que poderá haver maior impacto nos preços e no suprimento.
Tema de polemicas, A Petrobras ainda ressaltou que não é a única supridora de combustíveis no Brasil, portanto não existe monopólio. Isto é, sem a prática de preços de mercado, não há estímulo para o atendimento ao mercado brasileiro pelos diversos agentes do setor.
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