MS se destaca pela predominância da raça Nelore

Foto: Divulgação
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Com rebanho bovino de corte estimado em 18,6 milhões de cabeças, Expogenética deve movimentar R$ 20 milhões

 

A Nelore MS (Associação Sul-mato-grossense de Criadores de Nelore) deu início à Expogenética Nelore MS, um dos eventos mais aguardados do setor agropecuário, que acontecerá de 30 de outubro a 10 de novembro no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande.

A previsão é movimentar cerca de R$ 20 milhões em negócios, conforme estimativa do presidente da associação, Paulo Matos.

Entre as atrações, destacam-se 10 leilões de reprodutores, matrizes e sêmen, além de um shopping de animais ao vivo.

Palestras sobre melhoramento genético, evolução na reprodução e conceitos de nutrição também fazem parte da programação, que conta ainda com shows, parque de diversões, área comercial, estandes, praça de alimentação e uma etapa do rodeio PBR.

Para o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), a Expogenética é uma oportunidade única de apresentar os avanços obtidos ao longo de 50 anos de evolução genética da raça Nelore. “É o momento de ver de perto o trabalho que resultou em animais capazes de produzir uma das melhores carnes do Brasil”, afirmou.

Paulo Matos enfatizou a importância de democratizar o conhecimento sobre melhoramento genético e destacou a relevância de mostrar o trabalho dos criadores de Nelore de Mato Grosso do Sul para embaixadas de países com relações comerciais com o Brasil. “Queremos ressaltar o trabalho sério e competente do produtor da raça nelore de MS da porteira para dentro”, comentou Matos.

Com um rebanho bovino de corte estimado em 18,6 milhões de cabeças, Mato Grosso do Sul se destaca pela predominância da raça Nelore, que representa aproximadamente 80% do total. A raça, originária da Índia, adaptou-se perfeitamente ao clima e à geografia do Centro-Oeste brasileiro.

Apesar dos avanços genéticos, o setor pecuário enfrenta desafios econômicos. Paulo Matos reconhece que o momento é desfavorável, com a arroba do gado gordo apresentando poucas oscilações positivas. “Temos o desafio de criar mecanismos para reduzir essas distorções na cadeia produtiva e buscar saídas para melhorar o preço para o criador. Senão, a engrenagem vai quebrar”, concluiu o presidente.

 

Por Djeneffer Cordoba

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