O preço da gasolina teve quatro reajuste seguidos pela Petrobras neste anos, o que refletiu nos valores praticados dos combustíveis nas bombas e consequentemente para o consumidor. De acordo com pesquisa divulgada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Mato Grosso do Sul tem o segundo menor preço do país, sendo vendido em média por R$ 4,80.
O levantamento foi feito entre os dias 11 e 17 de setembro, e indica uma queda no preço de -1,23% na variação semanal, -7,34% na variação de quatro semanas e -19,85% na variação de 12 meses. O estado fica atrás apenas de Goiás, também no Centro- Oeste, que comercializa a gasolina por R$ 4,79. No Mato Grosso é revendido por R$ 4,95 e no Distrito Federal, por R$ 4,86. Goiás também é o estado que mais acumulou queda no valor da revenda, chegando a -25% no valor. O estudo ainda mostrou que em Campo Grande o valor também é o mais barato do Centro-Oeste, sendo vendido por R$ 4,70. Vale lembrar que em junho, o preço da gasolina ficou maior que R$ 7,00 na Capital.
Já o estado que pratica o valor mais caro é no Acre, que vende o litro a R$ 6,36, seguido pela Bahia (R$ 5,46) e Roraima (R$ 5,40). A capital mais barata no país é São Luiz, no Maranhão, que vende a R$ 4,58. A pesquisa também apresentou dados dos preços do etanol hidratado, óleo diesel S10 e GLP-P13.
Último reajuste
Petrobras anunciou no dia 1º de setembro que iria reduzir novamente o preço da gasolina para as distribuidoras. Pela nova tabela, o combustível teve uma queda de R$ 0,25 por litro, fazendo com que passe de R$ 3,53 para R$ 3,28. Isto equivale a 7,08% do valor atual. Os valores do diesel e do etanol não foram alterados.
De acordo com a empresa, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, “a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,57, em média, para R$ 2,39 a cada litro vendido na bomba”.
Segundo a estatal, a redução “acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus valores com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.
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Com informações do repórter Carlos Eduardo Ribeiro.
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