IPCA de Campo Grande chega a 0,28% em outubro, terceiro mês com índice positivo

Ceasa/MS
Foto: Nilson Figueiredo

A alimentação no domicílio subiu 0,12% em outubro, após cinco quedas consecutivas

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro em Campo Grande foi de 0,28%, terceiro mês consecutivo no campo positivo. Em setembro, a variação havia sido de 0,46%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,83% e, nos últimos 12 meses, de 4,50%, abaixo dos 4,69% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2022, a variação havia sido de 0,47%.

Os preços de seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em outubro. Saúde e cuidados pessoais (0,65%) e Vestuário (1,50%) contribuíram com 0,08 p.p. e 0,07 p.p., respectivamente. Por outro lado, os grupos que registraram queda foram Comunicação (-0,15%), Habitação (-0,12%) e Transportes (-0,11%). Os demais grupos ficaram entre Alimentação e bebidas (0,27%) e Artigos de residência (1,51%).

No grupo Alimentação e bebidas (0,27%), a alimentação no domicílio subiu 0,12% em outubro, após cinco quedas consecutivas. Destacam-se as altas da batata-inglesa (23,19%), cebola (18,12%), mamão (10,93%), tomate (7,19%), e o arroz (2,76%). No lado das quedas, foram destaques o repolho (-13,20%), a banana-d’água/nanica (-12,72%) e o ovo de galinha (-4,82%).

A alimentação fora do domicílio (0,70%) desacelerou em relação ao mês anterior (0,79%). O lanche teve alta de 1,21% e a refeição 0,29%.

Queda no valor do gás de botijão influencia na habitação

Em Campo Grande, o grupo Habitação teve queda de 0,12% em outubro, invertendo o ocorrido no mês anterior (0,72%). A queda no subitem gás de botijão (-1,09%), na mudança (-3,74%) e em todos os subitens referentes ao item artigos de limpeza (-0,98%), puxaram o número para baixo. Já os aumentos no aluguel residencial (0,38%) e na mão-de-obra (0,68%) não foram suficientes para que houvesse aumento no grupo.

Produtos farmacêuticos sustentam alta do grupo Saúde e cuidados pessoais

A alta de Saúde e cuidados pessoais (0,65%) foi o grupo com maior impacto positivo na inflação de Campo Grande (0,08 p.p.). O valor se deve ao resultado do item produtos farmacêuticos, que manteve o processo de alta já visto em setembro (1,35%), registrando 0,9% em outubro e tendo impacto de 0,03 p.p. Também contribuiu para a alta o aumento no item plano de saúde (0,68%).

No lado das baixas, subitens com maiores quedas como sabonete (-2,93%) e desodorante (-2,02%) não tiveram impacto suficiente para influenciar no grupo.

Grupo Transportes tem queda em setembro, apesar do grande aumento nas passagens aéreas

O grupo Transportes teve queda de 0,11%, com impacto de -0,02 p.p. no índice. O número negativo mias foi influenciado pela queda nos subitens conserto de automóvel (-2,1%), automóvel usado (-1,84%) e gasolina (-0,36%). No lado das altas, o aumento no item transporte público (3,58%) se deu principalmente pelo aumento do subitem passagem aérea (22,53%), seguido do seguro voluntário de automóvel (5,87%).

Vestuário registra alta puxada por roupas, calçados e acessórios

O grupo Vestuário apresentou alta de 1,5% no mês de outubro. Contribuíram para o resultado do mês os subgrupos roupas (1,64%) e calçados e acessórios (2,1%). Dentre os subitens, ganham destaque a camisa/camiseta masculina (2,44%) e tênis (2,22%). No lado das quedas, joia (-1,1%) e tecido (-2,06%) se destacam.

Ar-condicionado tem a maior alta em artigos de residência

O grupo Artigos de residência teve variação mensal de 1,51% em outubro. Os subitens com as maiores altas foram ar-condicionado (9,63%), eletrodomésticos e equipamentos (2,79%) e aparelhos eletrônicos (2,75%). Na contramão, as maiores quedas foram encontradas em utensílios de metal (-2,33%) e tapete (-2,19%).

Na capital sul-mato-grossense, seguindo a tendência de setembro (0,30%), o grupo Despesas Pessoais teve aumento de 0,36% em outubro. A variação foi influenciada pelos seguintes subitens: serviço bancário (0,67%), hospedagem (3,08%) e tratamento de animais (3,33%). No lado das quedas, os destaques foram cinema, teatro e concertos (-2,75%) e pacote turístico (-2,78).

Após apresentar variação de 0,78% em agosto, o grupo Educação voltou a desacelerar em outubro (0,28%). Esse resultado foi influenciado pelo aumento dos seguintes subitens: caderno (3,85%), livro não didático (3,13%) e autoescola (2,38%). No lado das quedas, o único subitem que apresentou variação negativa foi artigos de papelaria (-1,67%).

O grupo Comunicação apresentou variação de -0,15% em outubro, influenciado pela queda nos subitens aparelho telefônico (-0,71%) e plano de telefonia fixa (-0,65%). Acesse também: Falta de acesso à internet atinge 6,4 milhões de lares no Brasil

Com informações do IBGE

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