Inflação de Campo Grande tem alta de 0,68%, em março

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Imagem: Reprodução/Valentin Manieri

A inflação em Campo Grande teve alta de 0,68% em março, motivada pelo reajuste da gasolina. É o que apontam os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados ontem (11), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Seguindo tendência de elevação, o percentual ficou 0,14 ponto percentual (p.p) acima da taxa do mês de fevereiro, momento em que o registro foi de 0,54%. No acumulado do ano, a porcentagem acumulada é de 1,64%. Já nos últimos 12 meses, a taxa indicada é de 3,54%, sendo esta menor do que os 12 meses anteriores, quando fechou em 4,61%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta de preços em março. O maior impacto (0,54 p.p.) e a maior variação (2,58%) no índice do mês são do grupo transportes. Na sequência, vieram vestuário (1,28%) e despesas pessoais (0,57%), que desaceleraram ante o mês anterior, contribuindo com 0,06 p.p. e 0,05 p.p, respectivamente.

Os demais grupos ficaram entre o -0,73% de artigos de residência e o 0,55% de saúde e cuidados pessoais.

Combustíveis

Em Campo Grande, no grupo transportes (2,58%), o principal destaque foi a gasolina (7,17%), subitem com maior impacto individual no índice do mês (0,46 p.p.). O etanol (1,04%) também subiu, enquanto o óleo diesel (-2,41%) continuou em queda. As passagens aéreas, que já haviam recuado 13,84% em fevereiro, caíram 7,54%, em março. Cabe registrar que as tarifas de ônibus urbano, na Capital, tiveram aumento de 5,68%. Habitação

O grupo teve queda de 0,73%, quebrando uma sequência de dois meses de alta, quando totalizou 2,14%, em janeiro e 0,73%, em fevereiro. As maiores altas, para o mês de março vieram dos subitens mudança (2,81%), amaciante e alvejante (1,93%) e saco para lixo (1,77%). Já no lado das quedas, se destacaram os subitens: tinta (-1,07%), aluguel residencial (-1,02%) e gás de botijão (-0,53%).

Alimentação

O resultado do grupo alimentação e bebidas (-0,05%) foi influenciado pela queda da alimentação no domicílio, porém a queda foi menos acentuada que no mês anterior, que passou de -1,29%, em fevereiro para -0,13%, em março.

Houve queda mais intensa nos preços da batata-inglesa (-18,76%) e da cebola (-12,92%), e foram registrados recuos nos preços da maçã (-7,64%), do tomate (-2,24%) e do óleo de soja (-1,82%).

No lado das altas, destacam-se o ovo de galinha (11,22%), o feijão-carioca (4,74%) e o açúcar cristal (4,21%). A alimentação fora do domicílio variou 0,19%, abaixo do registrado no mês anterior (0,71%). Houve desaceleração no item lanche, que passou de 0,13% para 0,03%, e a refeição, que passou de 0,98% para 0,22%.

Por Evelyn Thamaris – Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul

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