Haddad anuncia isenção de impostos para proteína animal e reforça defesa da reforma tributária durante Salão do Automóvel

Foto: reprodução/Diogo Zacarias/MF
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aproveitou o anúncio da revogação do tarifaço de 40% imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros para reforçar a defesa da reforma tributária. Durante a abertura do Salão do Automóvel, em São Paulo, o ministro afirmou que toda a proteína animal, carne, leite e ovos, deverá ficar totalmente isenta de impostos com a implementação do novo IVA (Imposto sobre Valor Agregado). A medida, segundo ele, integra a estratégia de redução do custo de vida das famílias e simplificação do sistema tributário.

Ao apresentar detalhes da proposta, Haddad destacou que o novo IVA vai desonerar investimentos da indústria automobilística, retirando impostos sobre a compra de máquinas, equipamentos e instalações. Ele também afirmou que as exportações do setor serão 100% isentas, o que deve impulsionar a reindustrialização do país. “O gasto com máquinas e equipamentos vai ficar desonerado. E a exportação, tão importante para o crescimento da indústria, vai ficar 100% livre de imposto”, disse.

O ministro ressaltou ainda que a cesta básica nacional será isenta integralmente, incluindo a proteína animal, um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “As pessoas vão comprar carne, leite e ovos mais baratos do que compram hoje”, afirmou Haddad, defendendo que a desoneração direta dos alimentos é uma forma concreta de aliviar o orçamento das famílias brasileiras. Ele enfatizou que a reforma não beneficia apenas o setor produtivo, mas também “dá um respiro” ao bolso dos consumidores.

Haddad também anunciou que o projeto que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil será sancionado por Lula na próxima semana, passando a valer a partir de 1º de janeiro. “Quem ganha até R$ 5 mil não pagará Imposto de Renda neste país”, declarou.

O ministro comentou ainda as perspectivas de impacto das políticas econômicas na redução das desigualdades. Segundo ele, o Brasil deve deixar a lista dos dez países mais desiguais do mundo no próximo Índice de Gini, indicador que mede a distribuição de renda. Haddad atribuiu a melhora às medidas do governo Lula, como a revalorização do salário mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda após anos sem atualização. “Com essas ações, o país avançou na redução das desigualdades”, completou.

 

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