O setor de turismo e viagem, finalmente, está saindo da quarentena e dando sinais de recuperação, graças aos brasileiros que têm retomado os planos de viajar com a aproximação do fim do ano. Prova disso é que entre os meses de julho e agosto, o Aeroporto Internacional de Campo Grande registrou um acréscimo de 42,30% no fluxo de passageiros e de 17,88% no número total de voos, conforme balanço mensal realizado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O resultado é o maior desde o início da pandemia, em março.
Em Mato Grosso do Sul, os destinos mais procurados são Bonito, Pantanal e Bodoquena, variando de R$ 1.100 a R$ 2.000, de acordo com Ney Gonçalves, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens de Mato Grosso do Sul (ABAV MS).
“Para a nossa região incluindo hospedagem e passeios, o custo por pessoa no Pantanal fica em média de R$ 2000. Em Bonito, o custo médio ficou em R$ 1.500, já em Bodoquena, o valor cai para R$ 1.100. Tais valores fazem referência para o pacote de cinco dias e quatro noites incluindo hospedagem e passeios. No Nordeste o gasto médio por pessoa incluindo passagem aérea saindo de Campo Grande mais hospedagem com café da manhã durante sete dias e seis noites fica em torno de R$ 4.400”, destacou.
Em suma no âmbito nacional, além da grande procura por destinos como Rio de Janeiro, a região do Nordeste também teve forte destaque, em Maceió, Natal, João Pessoa e Fortaleza. Nesses locais, o gasto por pessoa em apartamento duplo varia entre R$ 1.100 até R$ 4.400. O presidente relembra que tais valores se mantiveram estáveis na comparação com os aplicados no mesmo período do ano passado.
(Texto: Izabela Cavalcanti com Michelly Perez)
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