Estatais de MS somam investimento de R$1 bilhão para os próximos quatro anos

As duas estatais de Mato Grosso do Sul somam investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão até 2025. Desse total, R$ 154 milhões estão previstos ser pela Companhia de Gás do Estado de MS (MSGÁS) e, até 2024, a Sanesul tem R$ 857 milhões contratados nos 68 municípios do Estado. No caso da MSGÁS, o projeto prevê mais 180 quilômetros, chegando a Ribas do Rio Pardo e a Sidrolândia, e visando alcançar Maracaju e Dourados. Com isso, o objetivo é atingir 18 mil clientes.

Já a Sanesul tem R$ 857 milhões contratados nos 68 municípios até 2024. Cerca de 62 obras estão em fase de encerramento, 58 em execução e 49 em fase de licitação. As obras serão custeadas por recursos próprios da estatal e do FGTS, por meio do programa Avançar Cidades.

Além disso, por meio da PPP, Mato Grosso do Sul também vai receber R$ 3,8 bilhões com a empresa Aegea Saneamento e Participações S.A. Desse valor, R$ 1 bilhão serão em obras de implantação e expansão de sistemas de esgoto e R$ 2,8 bilhões na operação e manutenção dos serviços. A empresa privada venceu o pregão no ano passado, com a oferta tarifária de R$ 1,36 por m³ de esgoto – um deságio de 38,46% contra R$ 2,21 (m³) fixados pelo edital. O contrato deverá ser assinado em 1º de fevereiro.

Resultado 2020

As estatais finalizaram 2020 com lucro de aproximadamente R$ 92 milhões. O balanço será concluído em março, no entanto essa foi a previsão repassada pelos presidentes das empresas. O montante é positivo, já que foi em meio a um ano de pandemia. Com o lucro, é possível mais investimento público para a população. Para a Sanesul, a receita estimada é de R$ 600 milhões e lucro de R$ 80 milhões no ano passado. O recurso é reinvestido na própria empresa, sendo utilizado na ampliação das redes de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto, garantindo mais saúde para a população.

A empresa atua em 68 dos 79 municípios, tendo 589 mil unidades consumidoras de água (9.036 km) e 338 mil de esgoto (3.262 km). Com isso, atende 1,1 milhão de habitantes.

“O governo do Estado prioriza que todo lucro seja rein
vestido. Isso deu condições de universalizar o abastecimento de água e avançar na coleta e tratamento de esgoto. Com a PPP [parceria público-privada] e os investimentos da Sanesul, Mato Grosso do Sul vai ser o 1º estado do Brasil a ter 100% de esgoto tratado”, ressalta o diretor-presidente, Walter Carneiro Junior. Já para a MSGÁS, até novembro, o faturamento chega a R$ 400 milhões e a um lucro estimado de R$ 12 milhões. O dinheiro volta para o caixa do governo do Estado, que pode utilizar o recurso nas áreas de saúde, segurança, educação e infraestrutura.

“Hoje, a MSGÁS é uma empresa lucrativa. Tem dado lucro de R$ 12 milhões a R$ 14 milhões por ano. Em 2020, teremos R$ 12 milhões. É uma prova de que uma empresa pode ter o Estado como sócio e ser lucrativa”, afirma o diretor-presidente, Rui Pires dos Santos.

(Texto: Da redação)

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