Essencial em qualquer prato, arroz segue sendo um dos alimentos mais caros

Foto: Marcos Maluf
Foto: Marcos Maluf

 

Em 2024, com as enchentes no RS o preço do item foi nas alturas sob ameaça de que haveria desabastecimento nos mercados

A pergunta que muitos consumidores e se fazem é: como um dos alimentos mais essenciais na alimentação das famílias brasileiras, é um dos mais caros? A inflação do arroz que em 2024 chegou a acumular 24,54%, segundo o IPCA ( Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Em Campo Grande, a média de preço do alimento com 5 kg não custa menos que R$ 20, de acordo com a pesquisa de preço do jornal O Estado, realizada semanalmente em seis supermercados.

O campo-grandense tem gastado em média R$ 26,10, para adquirir o alimento no prato, alguns dos preços encontrados na pesquisa variam de R$ 23,98 podendo chegar a custar R$ 26,99. Em maio do ano passado quando as enchentes atingiram o principal produtor do grão, no Brasil o que se presenciou foi o aumento nos preços do arroz nas prateleiras, alguns estabelecimentos na capital chegaram a limitar a venda do produto na época prevendo um desabastecimento do alimento em seus depósitos. E de lá, pra cá já se passaram oito meses e os valores continuam pressionando nosso bolso.

Com o objetivo de comprar os preços de alguns itens da cesta básica, e repassar ao leitor, a pesquisa desta semana ainda revela que o pacote de feijão contendo 1 kg custa em torno dos R$ 5,00 entre os mercados visitados. O menor valor coletado foi de R$ 5,29 já o preço mais caro custa R$ 6,49 – aumento de 22,68%.

A boa notícia, na atual pesquisa foi em menores preços para o café de 500 g ( Três Corações), em comparação ao levantamento da semana anterior quando o menor preço do produto foi de R$ 22,90 em apenas um dos seis mercados. Já na sexta-feira (24) três dos seis supermercados comercializavam por R$ 21,90.

Vilões da limpeza e higiene

Desta vez um dos setores nos supermercados que vêm desanimando e desfiando o orçamento dos consumidores na capital é o de higiene e limpeza. Um dos principais produtos presentes na higienização, o papel higiênico (Neve) com 12 unidade – o suficiente para uma família passar cerca de um mês, registrou nesta pesquisa o maior valor da seção, custando R& 30,35.

Outro item importante o creme dental da marca Colgate, teve aumento de 51,22% custando entre R$ 4,49 e R$ 6,79. Já o sabonete (Lux) o menor valor encontrado pela reportagem foi de R$ 1,89 e o maior de R$ 2,39.

Na seção de limpeza doméstica, o sabão em pó com 1,6 kg é vendido entre R$ 22,99 (preço mínimo) e R$ 27,49 (preço máximo). Existem vários fatores que podem contribuir para os preços elevados dos produtos de limpeza. Um deles é como os custos de matérias-primas, os produtos de limpeza contêm ingredientes químicos, como surfactantes, solventes e fragrâncias, que podem ser caros de produzir ou adquirir.

 

Suzi Jarde

 

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