Entidades sem fins lucrativos empregaram 37 mil pessoas em MS em 2023 e ampliaram quadro em 6%

Imagem ilustrativa - Foto: Divulgação
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Levantamento do IBGE mostra crescimento do setor no Estado, que chegou a 9,1 mil organizações e concentrou um terço delas em Campo Grande

As entidades sem fins lucrativos mantiveram 37.137 pessoas empregadas em Mato Grosso do Sul em 2023, número que representa um crescimento de 6,1% em relação a 2022. Os dados integram o estudo sobre as Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (FASFIL), divulgado pelo IBGE, com base no Cadastro Central de Empresas (Cempre) .

No mesmo ano, o Estado contabilizou 9.136 entidades ativas, 418 a mais do que no levantamento anterior, o que corresponde a um avanço de 4,8%. A distribuição dessas organizações é concentrada: 33,6% estão em Campo Grande, onde funcionam 3.074 unidades. Dourados aparece em seguida, com 698 entidades, e Três Lagoas, com 415 .

Apesar do número expressivo de organizações, a maioria opera em estrutura reduzida. O estudo aponta que 85,6% das entidades não possuíam nenhum empregado formalizado em 2023. Outras 6,4% mantinham de um a dois trabalhadores, enquanto uma parcela menor concentrava quadros maiores. Mesmo assim, o setor respondeu por mais de 37 mil postos de trabalho, impulsionado principalmente pelas áreas de saúde, educação e pesquisa e assistência social .

Entre os ramos de atuação, as entidades religiosas lideram em quantidade, representando 41,5% do total em Mato Grosso do Sul. Na sequência aparecem as organizações ligadas à cultura e recreação, com 16,2%, seguidas por associações patronais, profissionais e de produtores rurais .

O perfil dos trabalhadores revela predominância feminina. As mulheres representavam 66,4% do pessoal ocupado nas entidades sem fins lucrativos em 2023, mas recebiam, em média, 93,5% da remuneração paga aos homens. O salário médio mensal do setor foi de R$ 2.933,44, valor 11,5% superior ao registrado em 2022 .

Outro destaque do levantamento é o nível de escolaridade: 29,5% dos trabalhadores tinham ensino superior, proporção bem acima da média observada nas empresas privadas, onde esse percentual é de 9,7%. Entre os profissionais com formação superior, o rendimento médio mensal chegou a R$ 5.085,11, enquanto aqueles sem esse nível recebiam, em média, R$ 2.018,09 .

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