Mesmo com aumento de estabelecimentos de agricultura familiar, MS tem a menor área do Brasil
O Número de florestas plantadas no país cresceu aproximadamente 83% em 11 anos, porém em Mato Grosso do Sul o aumento chega aos incríveis 862%, com área plantada passando de 110 mil hectares para mais de 1 milhão de hectares, foi o que revelou o resultado do Censo Agropecuário de MS realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apresentado na manhã de ontem (25), na SFA/MAPA (Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
A pesquisa levou em conta os resultados obtidos em outros levantamentos de anos anteriores na comparação com os resultados conquistados no dia 30 de setembro de 2017, considerada data base.
Segundo Henrique Noronha, que faz parte da equipe de coordenação técnica do IBGE, o aumento de florestas plantadas em MS é motivado pelo crescimento na plantação de pés de eucalipto e destaque é para o município de Três Lagoas, que tem hoje, a maior plantação do país.
“O número de florestas plantadas em estabelecimentos agropecuários no Brasil cresceu 83% e no MS 862% principalmente eucalipto e MS com 1.161.356 mil unidades, tem cinco municípios entre os maiores com número de pés de eucalipto plantados do Brasil. Sendo eles: (1)º Três Lagoas com 282.475 mil, (2º) Ribas do Rio Pardo com 214.042 mil, (3º) Brasilândia com 156.530 mil, (8º) Água clara com 111.509 mil, e (11º) Selvíria 93.511 mil”, explicou.
Enquanto as áreas de lavoura cresceu mais de 62%, passando de 7,4% para 11,8% na área total, e a silvicultura passa de 0,3% para 3,3%. As áreas de pastagem plantada caíram 8%, passando de 49% para 44,2%. Já a porcentagem de pastagem natural diminui 21 %, passando de 20,5% para 16,1%.
Já no que se refere ao número de estabelecimentos agropecuários, MS cresceu 9,7% em 11 anos totalizando 71.164 estabelecimentos, com área ocupada de 30.5 milhões de hectares e um aumento de 0,9%, na comparação com 2006 quando foi registrado 30.2 milhões.
Aqui é possível observar, segundo as informações do Censo, que o número apresentou a última queda em 1995 e a partir daquele ano vem apresentando resultados positivos, possibilitando assim o reconhecimento ao Estado como o 3º maior em área de estabelecimentos do país.
(Texto: Michelly Perez)
