A taxa de desocupação no país recuou por mais um mês, de acordo com o IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). A queda no desemprego atingiu 6,1% no trimestre encerrado em novembro, com um pouco mais de 6 milhões de pessoas desocupadas. Segundo os dados, desde 2012, com o início da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), o Brasil não encerra o trimestre com um patamar tão baixo voltado à desocupação.
No trimestre que terminou em novembro, a taxa registrou uma diminuição de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao período de junho a agosto de 2024 (6,6%) e uma queda de 1,4 p.p. comparado ao mesmo trimestre do ano passado (7,5%). A pesquisa também revelou que a população desocupada reduziu-se em ambos os casos: uma diminuição de 7,0% (equivalente a 510.000 pessoas) no trimestre e de 17,5% (cerca de 1,4 milhão de pessoas) em relação ao ano.
Por outro lado, a população ocupada, que alcançou 103,9 milhões, estabeleceu um novo recorde, com crescimento em ambas as comparações: um aumento de 1,4% (equivalente a 1,4 milhão de pessoas) no trimestre e de 3,4% (3,4 milhões de pessoas a mais) no ano. O nível de ocupação – a proporção de pessoas empregadas na população em idade ativa – aumentou para 58,8%, um recorde também na série histórica, com crescimento nas duas comparações: 0,7 p.p. no trimestre (58,1%) e 1,4 p.p. (57,4%) no ano.
Empregos em Mato Grosso do Sul
Dados do levantamento do Observatório do Trabalho de MS, elaborado pela Coordenadoria de Economia da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) em parceria com a Funtrab (Fundação do Trabalho de MS), apontaram que, entre janeiro e novembro de 2024, Mato Grosso do Sul teve um saldo positivo de 26.776 empregos formais. O setor de Serviços liderou o crescimento, com 50,36% do total. A indústria contribuiu com 30,02%. O Comércio também teve uma participação relevante com 18,64%, enquanto a Agropecuária representou 13,99%. Por outro lado, o setor de Construção teve variação negativa de -13,99%.
Inocência lidera os municípios com maior saldo de empregos no estado (604), logo em seguida aparecem Campo Grande (321) e Itaquiraí (187). Por outro lado, os municípios que mais fecharam postos foram Ribas do Rio Pardo (-184), Naviraí (-268) e Três Lagoas (-405). O saldo de postos com ensino médio completo teve o maior número, 204 empregos. O ensino superior completo teve um saldo positivo de 121, o superior incompleto registrou (-35); ensino médio incompleto (65); fundamental incompleto (47).
Empregabilidade no país Brasil alcançou a marca de 53,5 milhões de trabalhadores no setor privado, o que representa o maior número já registrado na série histórica. Houve um crescimento de 1,3% (equiva lente a mais 661.000 pessoas) em comparação ao trimestre anterior e uma alta de 4,6% (ou 2,4 milhões de pessoas) em relação ao ano. No que se refere aos empregados do setor privado com carteira assinada, o total chegou a 39,1 milhões, com um aumento de 1,3% no trimestre e de 3,7% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano, marcando um recorde para esse período. Por outro lado, a quantidade de empregados sem carteira assinada no setor privado, que totaliza 14,4 milhões, apresentou estabilidade no trimestre e um crescimento de 7,1% (ou mais 959.000 pessoas) ao longo do ano.
Por João Buchara
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