Comércio prevê até 1,1 mil vagas no fim de ano e 88% querem efetivar temporários, aponta ACICG

Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande
Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande

Pesquisa mostra estabilidade nas contratações, com maioria dos empresários mantendo ou ampliando equipes e reforço previsto para dezembro

O comércio da Capital projeta um fim de ano de estabilidade e geração de empregos temporários, de acordo com a pesquisa “Perspectivas Empresariais para Contratações 2025”, divulgada pela ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande). O levantamento ouviu 100 empresas de diferentes segmentos, com destaque para o setor de vestuário, seguido por eletrônicos, calçados, brinquedos, perfumaria, cosméticos e joias.

Os dados apontam que 59% dos empresários pretendem manter o volume de contratações temporárias registrado em 2024, enquanto 36% planejam ampliar as equipes. Apenas 5% projetam redução. Para o presidente da ACICG, Renato Paniago, o cenário reflete equilíbrio. A maioria dos empresários mantém as expectativas de contratação no mesmo patamar do ano passado, e mais de um terço pretende ampliar o número de colaboradores. Isso revela estabilidade, o que é muito saudável diante do cenário econômico atual.”

A expectativa da entidade é que cerca de 1,1 mil vagas sejam abertas no setor terciário entre outubro e dezembro. A maior parte das contratações deve ocorrer na primeira quinzena de dezembro, indicada por quase 50% das empresas. Outros 22% afirmam que irão contratar ainda em novembro, enquanto 16% projetam reforço na segunda metade de dezembro. Como a base do comércio é formada principalmente por micro e pequenos negócios, 83% das empresas planejam abrir até duas vagas.

O estudo também revela uma forte tendência de continuidade no emprego: 88,6% dos empresários afirmam ter intenção de efetivar temporários após o período de festas, demonstrando confiança nas vendas e na atividade econômica de 2026.

As ações promocionais pré-natalinas devem aquecer o setor ainda mais cedo. Quase todas as empresas entrevistadas (98%) pretendem participar de campanhas como Black Friday e Black Week, o que, segundo Paniago, deve impulsionar o movimento em novembro e preparar o comércio para o pico de vendas em dezembro.

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