Com 3,3 mil declarações contendo doações em 2022, receita de MS espera que número cresça neste ano

Superintendência da Receita Federal, em Brasília.
Superintendência da Receita Federal, em Brasília.

Em 14 dias, Mato Grosso do Sul já recebeu, aproximadamente, 113 mil DIRPF (Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física). A expectativa da Receita Federal de Mato Grosso do Sul é receber 552 mil declarações neste ano, 39 mil a mais que em 2022. Deste total, 3.3 mil contribuintes fizeram doações, ao passo que o órgão tem expectativa de que esse número seja ainda maior, neste ano. O período para envio das declarações do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) 2023 se encerra em 31 de maio.

Segundo o delegado da Receita Federal em Campo Grande, Clovis Ribeiro Cintra Neto, o universo estimado para essa esta modalidade é de 204 mil contribuintes. “Foram destinados R$ 7,5 milhões, de um total de R$ 144 milhões. Ou seja, os contribuintes podiam e podem em 2023, destinar até R$ 144 milhões”, pontuou.

Ou seja, quem tiver imposto a receber e fizer destinação de R$ 200, terá esse valor somado à restituição. “Sendo assim, a pessoa que tiver imposto a pagar de R$ 1.000 e doar R$ 200, terá abatimento do imposto a pagar”, explicou.

A Receita Federal oferece a possibilidade de o contribuinte destinar parte de seu imposto de renda a projetos sociais e políticas públicas para crianças, adolescentes e pessoas idosas.

O contabilista Marco Antônio Cândido da Costa explica que o limite de doação anual é de 6% do imposto devido. “Quem não fez doações em 2022 consegue destinar até 3% do imposto devido para fundos de assistência ao idoso e mais 3% a fundos de assistência à criança e ao adolescente. Caso tenha feito doação em 2022, esse valor será somado ao de 2023.”

O profissional explica ainda como realizar a doação. “Ao preencher a declaração, o contribuinte pode escolher entre o fundo do idoso ou do Estatuto da Criança e do Adolescente, para qual quer doar. Também é necessário definir a esfera de atuação – nacional, estadual ou municipal”, detalha Marco Antônio, que lembra que não é possível escolher uma entidade.

Por Evelyn Thamaris – Jornal O Estado do MS.

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