Levantamento aponta altas em itens básicos, enquanto frutas de safra mantêm valores estáveis
Produtos comuns no dia a dia do consumidor registraram aumento de preços nos últimos dias, impulsionados principalmente pela redução da oferta em áreas produtoras e por fatores climáticos. A cenoura, o mamão Formosa, o maracujá azedo e a melancia apresentaram reajustes, segundo dados de comercialização no atacado.
A caixa de 20 quilos da cenoura, proveniente de Minas Gerais e São Paulo, passou de R$ 130 para R$ 140. A elevação é atribuída às chuvas nas regiões produtoras, que prejudicaram a colheita e reduziram a oferta no mercado.
Situação semelhante foi observada no mamão Formosa. A caixa de 18 a 20 quilos, com origem no Espírito Santo, Bahia e Mato Grosso do Sul, também subiu de R$ 130 para R$ 140. A limitação da oferta nessas regiões contribuiu para a alta das cotações.
O maracujá azedo, principal fornecido pela Bahia, teve aumento de R$ 10. A caixa de 10 quilos passou de R$ 120 para R$ 130, reflexo da baixa disponibilidade no principal estado produtor. Já a melancia registrou leve reajuste: o quilo subiu de R$ 2,10 para R$ 2,20, acompanhando o aumento da procura neste período.
Por outro lado, outros produtos seguem com preços estáveis, favorecidos pela maior oferta. O kiwi, comercializado em caixas de 9 quilos, é vendido a R$ 170, com equilíbrio entre oferta e demanda. A lichia, em bandejas de 500 gramas, varia entre R$ 8 e R$ 10, influenciada pela plena safra da fruta.
Também permanecem estáveis os preços da pitaya, vendida a R$ 40 a caixa de 3,5 a 4 quilos, e do pêssego, comercializado a R$ 78 a caixa de 6 quilos. Em ambos os casos, o avanço da safra tem contribuído para evitar oscilações mais bruscas no mercado.
O comportamento dos preços reflete o impacto direto das condições climáticas e do calendário de colheita sobre o abastecimento, com efeitos imediatos tanto no atacado quanto no varejo.
/
Confira as redes sociais do Estado Online no Facebook e Instagram