O DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgou nesta semana a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA), que realiza um levantamento de preços dos produtos alimentícios considerados essenciais. Campo Grande segue sendo uma das capitais com a Cesta Básica mais cara do país no mês de setembro.
De acordo com o levantamento, Campo Grande apresentou um aumento de 1,83% no valor do conjunto de alimentos básicos. A cesta completa está custando R$ 711,09, o que representa 63,43% da utilização do salário mínimo para que seja possível adquirir os alimentos. Além disso, o campo-grandense precisa trabalhar em torno de 129h05m para conseguir comprar o básico.
O preço do leite integral apresentou, no período de 12 meses, um acumulo de altas no valor médio de 36,67%. A elevação resultou em uma queda no consumo. Outro produto que apresentou aumento foi a carne bovina de primeira, que registrou altas expressivas em Florianópolis (0,99%) e Campo Grande (0,82%).
Outros dois itens que registraram aumento em Campo Grande foram a batata e a manteiga. O tubérculo teve aumento em todas as cidades da região Centro Sul. As altas mais expressivas foram registradas em Belo Horizonte (20,10%), Campo Grande (16,34%), Rio de Janeiro (16,02%) e Porto Alegre (11,91%).
No caso da manteiga, o aumento dos preços foi observado em 14 das 17 capitais. As taxas variaram entre 0,19%, em Brasília, e 5,44%, em Campo Grande. A menor oferta de leite no campo, nos meses anteriores, elevou o preço no varejo.
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