Campo Grande está entre as sete capitais do Brasil com maior valorização imobiliária

Foto: Valentin Manieri
Foto: Valentin Manieri

No ano, o crescimento foi de 7,89%

Campo Grande é a 7ª capital brasileira com maior valorização imobiliária, segundo dados divulgados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o Índice FipeZap. O que comprova a informação é que, de janeiro a setembro deste ano, Campo Grande acumulou alta de 7,89%.

A valorização na Capital sul-mato-grossense é quase o dobro da inflação registrada no período, de 4,01%, conforme o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Os três primeiros lugares são ocupados por Goiânia, com 15,37%; Vitória (15,15%); e Curitiba (10,87%).

Em relação aos últimos 12 meses, Campo Grande também está em 7º no ranking nacional, com 11,11% de alta. Goiânia lidera com 16,60%; em seguida está Vitória (19,13%); e Curitiba (15,39%).

Para o diretor-executivo da HVM Incorporadora, Rodolfo Luiz Holsback, Campo Grande ainda tem muito a ser explorado. “A capital sul-mato-grossense é uma potência em expansão, bem acima da média nacional, e acreditamos muito na capacidade da cidade no que tange a seu crescimento”, afirma ele, que tem sete empreendimentos na Capital, entre concluídos e em execução.

Somente em setembro, a variação foi de apenas 0,04%, com preço médio do metro quadrado ficando em R$ 4.950. A região com o metro quadrado mais caro é o Prosa (R$ 7.014); no período de 12 meses, a valorização foi de 15,5%.

Em seguida está o Centro, com cada m² custando R$ 4.830. Em 12 meses, o aumento foi de 10,2%. A região Bandeira (R$ 4.334) teve valorização de 14,0% no período; e Segredo (R$ 4.024 /m²), alta de 2,2%.

A região da Lagoa encerrou setembro com R$ 3.498, valorização de 10,6%. O Imbirussu (R$ 2.878 /m²) teve a maior variação dos últimos 12 meses, com 17,3%.

A região do Anhanduizinho tem o metro quadrado mais barato. Segundo o FipeZap, o valor ficou em R$ 2.871. Em 12 meses, a região teve queda nas vendas, registrando -3,6%.

“Campo Grande é uma excelente praça no mercado imobiliário, que tem crescido a cada ano e superado as dificuldades, como os impactos da pandemia”, completa o diretor-executivo da incorporadora.

Cenário nacional

Ainda de acordo com o índice FipeZap, no Brasil, os preços de venda de imóveis residenciais tiveram aumento de 0,60%. Com isso, de janeiro a setembro deste ano, a alta foi de 4,73%, acima da inflação. Já em se tratando dos últimos 12 meses, o avanço dos preços foi de 6,25%.

A pesquisa acompanha a variação do preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras. Entre elas, 16 capitais.

Por Izabela Cavalcanti – Jornal O Estado do MS.

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