Campo Grande é a 8ª cidade do país em geração de energia solar

Campo Grande está entre os dez municípios que mais geram energia solar fotovoltaica no Brasil. A capital sul-mato-grossense ocupa a 8ª posição nacional, correspondendo a 0,7% e 31,7 de potência instalada ou megwatts/hora (MW/h) de tudo o que o Brasil produz em painéis fotovoltaicos. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). A fonte natural tem como principal objetivo a economia e a sustentabilidade. Esse tipo de geração está presente em todos os estados e em mais de cinco mil cidades. Os cinco municípios em destaque são Cuiabá (MT), Uberlândia (MG), Rio de Janeiro (RJ), Teresina (PI) e Fortaleza (CE).

Entre 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, Mato Grosso do Sul está em 11ª posição neste tipo de distribuição. Com isso, o Estado representa 3,3% do mercado e 154,8 (MW) em Potência Instalada. A empresa Energysul MS está no mercado há cinco anos. De acordo com o proprietário João Renato Garcia, o cliente que adquire esse tipo de sistema pode conseguir economizar até 95% na conta de energia.

Garcia ressalta também que o investimento varia muito de cada projeto, podendo ser a partir de R$ 9 mil. “Bastante gente já tem interesse em implantar o sistema. Fazemos um projeto personalizado em cima de cada necessidade do cliente. Fazemos um cálculo em cima do histórico de consumo, com isso, é passado o valor a ser investido. Se aprovado pela Energisa, o cliente passa a pagar a taxa mínima da conta”, explica o empresário.

No ramo de grandes empresas que utilizam dessa geração de energia, a Sanesul é um bom exemplo. Buscando alternativas para diminuir os custos operacionais, a empresa de Saneamento Básico de Mato Grosso do Sul decidiu apostar na utilização de energia renovável.

O projeto no Complexo Maria Cecília Barbosa, em Campo Grande, conta com 159 placas instaladas, totalizando 58,035 kWp (quilowatts-pico), capazes de atender o consumo local.

Brasil

Ainda conforme o levantamento da ABSOLAR, o Brasil ultrapassou a marca de meio milhão de unidades consumidoras com geração distribuída solar fotovoltaica. Desde 2012, a geração distribuída a partir da fonte solar já representa mais de 4,6 gigawatts de potência instalada operacional, sendo responsável pela atração de mais de R$ 23 bilhões em novos investimentos ao Brasil.

Os consumidores residenciais estão no topo, representando 73,6% do total. Em seguida estão as empresas dos setores de comércio e serviços com 16,6%; consumidores rurais (7,0%); indústrias (2,4%); Poder Público (0,4%) e outros tipos, como serviços públicos (0,03%) e iluminação pública (0,01%).

Em se tratando da potência instalada, os consumidores residenciais também lideram, com 38,9% da potência instalada no país. Os consumidores dos setores de comércio e serviços representam com 37,8%; consumidores rurais 13,2%; indústrias 8,8%; Poder Público 1,2%; serviços públicos 0,1% e iluminação pública 0,02%. Na geração centralizada, o Brasil corresponde com 40% e na geração distribuída com 60%.

(Texto: Izabela Cavalcanti)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *