Banco Central divulga superávit primário de R$ 4,3 bilhões

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Para 2024, taxa inflacionária deve ser menor: 3,92%.|Foto: Reprodução/Banco Central do Brasil

Foi divulgado hoje (16), pelo BC (Banco Central), que as contas públicas do setor público consolidado, formado por governo federal, estados, municípios e empresas estatais registraram superávit primário de R$ 4,3 bilhões, ante superávit de R$ 5 bilhões em março de 2021.

Apesar dos bons resultados, as contas do Governo Central, que reúne Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional ficaram deficitárias em R$ 7,8 bilhões no mês. Os governos regionais e empresas estatais registraram superávits de R$ 11,9 bilhões e R$ 242 milhões respectivamente.

As informações são do relatório de estatísticas fiscais, divulgado nesta segunda pelo BC. Segundo o relatório, nos 12 meses encerrados no mês de março, o superávit primário do setor público consolidado chegou a R$ 122,8 bilhões, o que equivale a 1,37% do PIB (Produto Interno Bruto).

Esse resultado primário é formado pelas receitas menos os gastos com juros, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública. Assim, quando as receitas superam as despesas, há superávit primário.

Juros 

Já os gastos com juros nominais do setor público consolidado, atingiram R$ 30,8 bilhões em março de 2022, frente a R$ 49,5 bilhões em março de 2021. Segundo o BC, o resultado das operações de swap cambial contribuíram para essa redução. O swap cambial é a venda de dólares no mercado futuro.  Os resultados dessas operações são transferidos para o pagamento dos juros da dívida pública, como receita, quando há ganhos, e como despesa, quando há perdas.

As operações registraram perda de R$ 16,6 bilhões em março de 2021 e ganho de R$ 40,3 bilhões em março de 2022. Já no acumulado de 12 meses até março deste ano, os juros nominais somam R$ 403,8 bilhões (4,52% do PIB). Dos 12 meses até março de 2021, foram R$ 309,9 bilhões (4,03% do PIB).

Segundo o BC, o resultado nominal do setor público consolidado, que inclui resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 26,5 bilhões em março. No acumulado de 12 meses, o déficit nominal alcançou R$ 281,1 bilhões, equivalente a 3,15% do PIB, uma redução de 0,24 ponto percentual em relação a fevereiro de 2022.

Dívida pública

A Dívida Líquida do Setor Público, um balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estadual e municipais, fechou março em R$ 5,2 trilhões, o que corresponde a 58,2% do PIB, uma elevação de 1,1 ponto percentual do PIB do mês.

Já a DBGG (Dívida Bruta do Governo Geral), que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais, chegou a R$ 7 trilhões ou 78,5% do PIB em março de 2022, uma redução de 0,8 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior.

Com informações da Agência Brasil.

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