A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nessa sexta-feira (29) que a bandeira tarifária vermelha, no patamar 2, será mantida em setembro. O nível é o mais alto do sistema e implica em cobrança adicional de R$ 7,87 a cada 100 kW/h consumidos.
De acordo com a Aneel, a decisão foi tomada devido à redução no volume de chuvas, o que diminuiu a capacidade de geração das hidrelétricas. Para garantir o fornecimento, será necessário acionar usinas termelétricas, que possuem custo de produção mais elevado.
Como funcionam as bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras foi criado para sinalizar ao consumidor as condições de geração de energia e o impacto direto na conta de luz.
Bandeira verde: condições favoráveis de geração, com reservatórios cheios. Não há acréscimos na tarifa.
Bandeira amarela: chuvas insuficientes. Acréscimo de R$ 1,885 por kW/h consumido.
Bandeira vermelha – Patamar 1: níveis baixos de água nos reservatórios. Acréscimo de R$ 4,463 por kW/h.
Bandeira vermelha – Patamar 2: cenário crítico, com reservatórios muito baixos. Acréscimo de R$ 7,877 por kW/h.
Impacto no bolso
Com a manutenção do patamar 2, o consumidor continuará pagando a tarifa mais alta possível no sistema de bandeiras. Especialistas em energia recomendam medidas de economia, como evitar desperdícios, priorizar o uso de eletrodomésticos em horários de menor consumo e manter equipamentos em bom estado para reduzir gastos.
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