Presidente do Aero Rancho setor III garante que não é hora de baixar a guarda contra o mosquito

Foto: Arquivo/Agência Brasil
Foto: Arquivo/Agência Brasil

O bairro Aero Rancho é uma das regiões que participam do Projeto Wolbachia da Prefeitura de Campo Grande, que começou em dezembro do ano passado. E, conforme o município, por meio do monitoramento que é feito foi possível identificar que houve um aumento de Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, o que impede justamente os vírus de dengue, zika, chikungunya e febre amarela de se desenvolverem no inseto.

Entretanto, o presidente do setor III do bairro Aero Rancho, Jailson Nabhan, 48 anos, garantiu que ainda não é hora de baixar a guarda em relação ao mosquito. “Nós da comunidade estamos atentos quanto a essa campanha do mosquito e conversando ainda sobre o projeto e mesmo com esse resultado e com os casos de dengue diminuindo na região, não devemos baixar a guarda quanto a prevenção, limpeza dos quintais e tomar cuidado com água parada em nossas residências”, disse.

Além do Aero Rancho, em outros quatro bairros, Guanandi, Batistão, Coophavila e Jardim Centenário, a bactéria já está presente em 60% dos insetos na natureza. Em outros dois bairros, que também integram a primeira fase do estudo, totalizando sete regiões, o Lageado e Tijuca apresentaram uma prevalência considerada média, entre 40% e 59%. No entanto, o resultado é considerado satisfatório, visto que há uma tendência de crescimento populacional.

Wolbachia

A wolbachia é um microrganismo intracelular presente em 60% dos insetos, mas que não estava presente no Aedes aegypti, e foi introduzida por pesquisadores do WMP, iniciativa global sem fins lucrativos.

No Brasil, dados apontam redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de zika nas áreas onde houve a liberação dos Aedes aegypti com wolbachia.

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