“Patinador do Geladão” é atração em Campo Grande

“Patinador do Geladão” é atração em Campo Grande

“Patinador do Geladão” é atração em Campo Grande. Ele veio para Campo Grande em 2018 por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), de Palmas, Tocantins, mas sua origem é o Pará. Ele deixou uma universidade particular para ingressar em Engenharia, na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Murilo Borges, tornou-se uma atração vendendo geladinho sobre quatro rodas. O estudante literalmente roda a Capital Morena em seus patins com uma caixa de isopor vendendo o produto percorrendo cerca de 100 KM a cada três dias (de sexta a domingo). É como se fosse um Corguinho (a 96 KM de CG) ou a Ribas do Rio Pardo (91 KM). A média diária na semana “letiva” (de segunda a sexta) é de 10 km a 15 km.

Murilo pessoal mochilão nas férias da faculdade de Engenharia, quando produzia e vendia geladinho a cada seis meses. Com uma pandemia, ele e a esposa decidiram começar a Virgo Gelateria. A primeira venda da empresa foi dia 17 de dezembro de 2020. Eles saíram da informalidade para a profissionalização do negócio.

O patins está na vida de Murilo desde 2015 como hobby, transporte e esporte. De mochilão, ele rodou de patins no Rio de Janeiro, em La Paz, na Bolívia, para ter uma visão privilegiada das pessoas, dos bairros e das cidades. “Gosto de praticar o esporte. Gosto de Downhill, uma arte de descer em alta velocidade. Iniciei em Belém, Pará, um grupo desses e espero continuar até a velhice nele e usar meus netinhos como patinar ”, explica.

empreendedorismo

Murilo conta que sempre preferiu tirar o próprio dinheiro a trabalhar para terceiros. Em Belém, já vendeu pen-drive e controle remoto na feira, por exemplo. “Sempre essa pegada de olhar a pessoa que ainda não me conhece e filtrar como oferecer o produto da melhor forma. Então, se a cada dez pessoas que abordo na rua, uma não consigo atingir é porque ela não está em um bom dia e isso não atinge minhas vendas. Rodo pelo Parque do Sóter, Centro, final da Três Barras, só nos extremos da cidade que acabo nem chegando. Saio da Vila Glória, onde moro, e acaba o geladinho antes de eu chegar aos extremos da cidade ”. 

Gelinho, geladinho ou sacolé, nenhum deles é usado por Murilo. Ele usa o termo “geladão” ou “gelato”. “Por causa da entonação da palavra que chama a atenção e pelo tamanho do produto. Pelas características dele é possível sentir a diferença no consumo e o motivo de eu usar o aumentativo. Já Gelato uso quando é em bairro mais nobre. Eu mudo conforme distingo como característica das pessoas que abordo “, conta e explica seu” geladão “:” Eu não uso mais, nos meus produtos, leite condensado e creme de leite. Toda nossa matéria prima advém de sorveterias. Não tem achocolatado, Toddy ou Nescau. Mesmo sendo leigo, tu consegues ver a qualidade do nosso produto ”, avalia.

A partir de 2023, Murilo não quer estar na rua, vendendo nessa correria. “Quero estar na faculdade. Não tenho pretensão de largar a faculdade. Só precisai trancar nesse momento. Os canais de venda da empresa vão aumentar. Atualmente, 80% é da minha entrega na rua e 20% entrega. Então, tenho fé em Deus que as coisas vão mudar. Só preciso acertar nos produtos e que as pessoas vejam a diferença no nosso produto. Usamos uma embalagem externa, selada. Vai ter linha alcoólica, sem açúcar, e várias novidades ”, revelação. 

Murilo vislumbra que o Brasil é o terceiro país que mais consome produtos gelados como sorvetes, picolés e gelinho. “É um produto que sempre desejo de trabalhar como gastrônomo, na culinária, produzo algo que alguém vai comer. É uma realização poder suprir esse consumo que nunca vai deixar de existir. Pelo contrário, só tem a desenvolver mais e mais ”, pontua. 

Para fazer seu pedido a famíla Virgem acesse o insta @Virgogelatos, entre em contato pelo whats (67) 9 8177-2806 ou pelo email: [email protected]

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