“Não é baixaria eleitoral”, defende a pré-candidata que há 8 anos esteve a frente da Subsecretaria para as mulheres do Estado
A ex-subsecretária de Políticas Públicas do Estado e pré-candidata a deputada federal esteve ontem (25), na redação do Portal do O Estado Online e foi categórica que acompanhará de perto as investigações contra o ex-prefeito e pré-candidato ao Governo do Estado, Marquinhos Trad (PSD), na suspeita de assédio sexual contra mulheres.
O caso denunciado pelo site Metrópoles na semana passada, ganhou força no Estado e está sendo investigado pela delegada Maíra Machado da DEAM (Delegacia da Mulher). “Não vamos nos calar, mexeu com uma mexeu com todas” protestou Luciana.
Luciana destacou na entrevista a importância de cuidar das mulheres e que a vida delas importa, por esta razão, clamar por segurança do sigilo das fontes e proteção para estas mulheres que estão depondo.
“este novo canal de denúncias criados pela polícia que passa a funcionar nesta terça-feira (26), é importante para que a cidadã seja acolhida, e as demais sejam encorajadas em denunciar pelo whatsapp (67) 99324-4898.” frisou Azambuja.
Ela defende que a mulher tem que estar onde queira estar, mas o respeito é fundamental e defende que sim seja investigado os casos suspeitos de assédio sexual, moral ou seja ele qual for.
“Não é baixaria eleitoral, Marquinhos é um homem público o que agrava mais ainda o suposto crime caso tenha ocorrido no exercício do cargo público em espaço público, podendo ser troca de favores e cargos. Não podemos mais aceitar situações como estas. A investigação deve SIM garantir a segurança dessas mulheres e seguir adiante”, afirmou a ex-subsecretária e advogada especialista nos direitos das mulheres.
Azambuja tem participado e encabeçado grupos de mulheres que pedem por justiça neste caso e na última segunda-feira estiveram na delegacia geral da polícia Civil pedindo ao delegado Roberto Gurgel que afaste os boatos de “fake news”, e que em face da gravidade dos fatos divulgados, é fundamental confirmado acerca da natureza das denúncias recebidas e sejam adotados procedimentos pela polícia judiciária. Ela e mulheres formadoras de opinião estiveram juntas pedindo por celeridade nas investigações, que sejam investigações independentes e que as mulheres que forem denunciar sejam protegidas. “É o nosso dever, como mulheres e cidadãs, acompanhar o desenrolar das investigações e providências cabíveis”, enfatizou Luciana.
Luciana terminou pedindo justiça e que o caso assegure a ampla defesa e o contraditório do investigado. E que mais mulheres não temam e denunciem no novo canal criado.
A investigação começou no dia 05 de julho e nove mulheres já foram ouvidas. A delegada Maíra Machado tem sido categórica que não pode dar detalhes da investigação em razão da segurança das denunciantes e corre em segredo de justiça.
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