O humorista Jô Soares faleceu na noite desta sexta-feira (5), no hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O falecimento foi confirmado pela ex-esposa do artista, Flavia Pedras Soares. A causa da morte não foi informada para o público.
“Faleceu há alguns minutos o ator, humorista, diretor e escritor Jô Soares. Nos deixou no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, cercado de amor e cuidados”, começa Flavia em sua despedida. Ao decorrer da legenda, ela também informou que o funeral será restrito apenas para a família e amigos próximos ao humorista, mas complementa que “aqueles que através dos seus mais de 60 anos de carreira tenham se divertido com seus personagens, repetido seus bordões, sorrido com a inteligência afiada desse vocacionado comediante, celebrem, façam um brinde à sua vida”.
Por fim, Flavia encerra a sua homenagem a Jô agradecendo pelo tempo em que eles puderam passar juntos e os momentos que dividiram.
Jô Soares estava internado no Hospital Sírio Libanês, localizado em São Paulo, desde o dia 28 de julho com suspeita de pneumonia, porém, a causa da morte não foi divulgada.
Após o anúncio de sua morte, diversos artistas, amigos e até clubes de futebol vieram as redes sociais prestarem suas últimas homenagens ao humorista.
Sobre Jô
Jô Soares, ou então José Eugênio Soares, nasceu em 1938, no Rio de Janeiro. Nascido em família rica que perdeu a fortuna, estudou na Suíça e Estados Unidos, falava seis línguas e acabou abandonando o plano de ser diplomata para se dedicar a vida artística.
Foi ator de cinema, teatro e televisão, além de escritor, diretor, roteirista e dramaturgo. Apresentou o programa de entrevista mais conhecido da TV Brasileira, o “Programa do Jô”, por 16 anos..
Passou pelas TV’s Tupi, Rio, Record, Excelsior e Continental. Entrou para o elenco da Globo em 1970, no programa “Faça Humor, Não Faça Guerra”.
Jô se casou três vezes, com as atrizes Tereza Austragesilo e Silvia Bandeira e com a designer gráfica Flavia Junqueira, com quem brincava que a separação não havia dado certo, já que eles viviam grudados. Também teve um filho, Rafael, que morreu em 2014, aos 50 anos.
Dono do eterno bordão “Beijo do gordo!”, Jô nos deixa, após marcar a vida de toda a população brasileira com o seu humor irreverente. Como Flavia escreveu em sua homenagem, “Obrigada pelas risadas de dar asma”.