Ministério da Saúde descarta 1° caso suspeito de varíola dos macacos no Brasil

Varíola dos Macacos
(Foto: Divulgação)

Ministério da Saúde descartou ontem (7), o primeiro caso de suspeito de Monkeypox (varíola dos macacos) registrado no Brasil. O caso era monitorado pela sala de situação do Ministério da Saúde e se tratava de um paciente do Ceará. Até o momento 1.077 casos da doença foram confirmados em 31 países do mundo.

Em Mato Grosso do Sul, um caso segue em monitoramento, o paciente é um adolescente residente da cidade boliviana de Porto Quijarro e está internado em Corumbá. Conforme a secretaria de saúde, o jovem procurou atendimento médico no município sul-mato-grossense após apresentar sintomas da doença e foi internado na Santa Casa.

Conforme o Ministerio da Saúde, outros oito casos suspeitos seguem em investigação nos estados de  São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina.

Entenda a doença

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a nova doença é classificada em duas versões, África Ocidental e África Central, a primeira possui taxa de mortalidade entre 1% e 10% enquanto a segunda versão é mais perigosa com 20% de chance de levar o paciente a óbito.

A varíola dos macacos é transmitida pelo contato com a pessoa infectada, o vírus pode entrar no corpo pelo sistema respiratório, olhos, nariz, boca ou por lesões na pele. Apesar disso, a doença não se espalha facilmente.

Para prevenir o contágio, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomenda o uso de máscaras, distanciamento social e a higienização das mãos, medidas que também auxiliam na proteção contra a Covid-19.

“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, destacou a Anvisa.

Sintomas

Os sintomas se manifestam entre 5 e 21 dias e incluem febre, dor de cabeça e erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham pelo corpo e podem deixar cicatrizes visíveis na pele dos pacientes.

A coceira persistente e dolorida é outro sintoma e passa por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, até formar uma crosta.

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