Mato Grosso do Sul é um dos estados que mais produzem energia solar

Reprodução/Agência Brasil
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Entre março de 2020 e outubro deste ano o número de painéis fotovoltaicos mais que triplicou em Mato Grosso do Sul. Segundo Edmir José Bosso, responsável pelo documento Panorama Energético de Mato Grosso do Sul, em pouco mais de um ano e meio, o número de painéis fotovoltaicos aumentou de 6.641 para 21.309.

Desde 2017 Mato Grosso do Sul vem expandindo o sistema de energia solar. Em 2019 o crescimento de micro e mini usinas fotovoltaicas de geração chegou a 400%. E para incentivar a expansão da energia solar em MS, o governo estadual prorrogou o prazo do benefício fiscal para isenção do ICMS nas operações com equipamentos destinados à geração de energia solar até 30 de abril de 2022.

De acordo com o técnico, hoje “Mato Grosso do Sul gera mais energia do que consome e há um processo acelerado de implantação de novas usinas de fontes renováveis, como a solar, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas”.

No caso da energia solar. O ranking dos maiores estados geradores por potência instalada inclui Minas Gerais (1 GWp), São Paulo (742 MWp), Rio Grande do Sul (728 MWp), Mato Grosso (444 MWp), Paraná (341 MWp) e Mato Grosso do Sul (233,5 MWp).

No mês passado começaram as obras de uma nova usina de energia solar, que deve entrar em operação em fevereiro, com capacidade para abastecer 1.800 residências. O empreendimento é uma iniciativa da Ambiental MS Pantanal – empresa que surgiu da Parceria Público-Privada (PPP) entre a Sanesul e o Grupo Aegea.

De acordo com o diretor-presidente da MS Pantanal, Celso Paschoal, o investimento em recursos sustentáveis, como a usina de energia solar, faz parte dos termos da PPP, que prevê investimentos de mais de R$ 1 bilhão na universalização do sistema de esgotamento sanitário e ações sustentáveis nos próximos 30 anos.

Edmir Bosso disse que a região Leste é a mais procurada para os investimentos em energia solar, mas em todo o território do Estado há condições muito favoráveis para a instalação e usinas fotovoltaicas, em razão das temperaturas médias, que são as mais altas do país e com longos períodos de insolação.

“Mato Grosso do Sul já é referência na produção de energia renovável, sem nenhum impacto ambiental. E avança ainda mais na implantação de usinas de energia solar”. A nova usina, que está sendo construída em Cassilândia, na divisa com Goiás, terá capacidade de produção de 292 MWh/mês.

Mato Grosso do Sul possui 20 usinas movidas a biomassa (bagaço) de cana-de-açúcar (potência) de 1.155,0 MW), 44 pequenas centrais hidrelétricas (705,5 MW), cinco usinas de gás natural (640,0 MW), duas usinas de biomassa (cavacos) de eucalipto (496,0 MW), e 21.309 placas de energia solar (233,5 (MW). Há, ainda, as hidrelétricas híbridas que produzem energia para Mato Grosso do Sul e São Paulo – Jupiá, Ilha Solteira e Porto Primavera, com geração de 6,541 MW). Há também três projetos de PCHs e 1 usina/carvão em processo de licenciamento ambiental.

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