Pacientes da USF enfrentam lentidão no atendimento

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Foto: Divulgação/prefeitura

A primeira unidade de saúde do país a adotar as medidas do programa federal “Saúde na Hora”, a USF (Unidade de Saúde da Família) Dr. Mauro Rogério de Barros Wanderley, do bairro Iracy Coelho, apresentou falhas e reclamações de pacientes na primeira semana de funcionamento. Mesmo com horário estendido, funcionado entre 7h as 19h, sem intervalo de almoço, a lentidão no atendimento é apontada como a maior queixa.

Na quinta-feira (25), Maria Queiroz da Silva, esteve na USF, por volta das 11h. Na hora do almoço, ela levou o neto, recém-nascido, para vacinar. “Antes eu não poderia trazê-lo nesse horário, agora são quase 11h30, ficou muito bom com esse atendimento na hora do almoço, até porque muitas pessoas, só têm esse horário para resolver as coisas”, assegurou.

Entretanto, após uma semana as reclamações começaram a pipocar. Apesar, na segunda-feira (29), o movimento esteve tranquilo à noite, a dona de casa, Romilda Rimoaldo, deixou a unidade insatisfeita.

“Isso atrasa tudo, depois que reformou que as coisas ficaram desse jeito, antes o atendimento era mais rápido, logo já pegava a senha e iria para o médico”, aponta. Misael Gomes, que sofre de epilepsia queixou-se do tempo de espera.

“Hoje esperei mais de duas horas. Eu vim renovar minha receita para os medicamentos que controlam a epilepsia, é muita demora, e depois dessas mudanças que ficou assim”, frisou.

No outro lado, a assistente comercial, Jessica Gonzaga, 24, comentou positivamente a facilidade de não precisar agendar com antecedência o atendimento na USF. “Antes era necessário vir às quartas-feiras marcar com antecedência, agora é só chegar aqui marcar e esperar um pouco. Eu estou há quase uma hora esperando meu marido, mas acho que é normal, é até melhor pela facilidade que a gente tem em sair do serviço e poder passar aqui”, comentou.

Apesar das reclamações, o programa amplia, além do horário, a equipe médica que passa a ser composta por quatro médicos, quatro odontólogos, quatro enfermeiros, sete técnicos de enfermagem, três administrativos, um farmacêutico, um dispensador de medicamentos, dois assistentes sociais, gerente, 26 ACSs (Agentes Comunitários de Saúde) e quatro ACEs (Agentes de Combate a Endemias).

Essa expansão no atendimento tem agradado, aqueles que antes tinham que parar as atividades do dia a dia para conseguir buscar uma consulta. Acesse também: Anvisa autoriza estudo do medicamento contra a covid citado por Bolsonaro

(Texto: Rafaela Alves e Amanda Amorim)

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