Gestão municipal empurra renovação de contrato com empresa de semaforização

Reprodução/Internet
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(Por Rafaela Alves – Jornal O Estado de MS)

Conforme revelado anteriormente pelo jornal O Estado, acordo deveria ter sido assinado no dia 20 deste mês

A Prefeitura de Campo Grande ainda não realizou a renovação do contrato da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) com a empresa responsável pela implantação, manutenção preventiva e conserto da sinalização horizontal, vertical e semafórica. Com isso o processo, que tinha previsão de ser realizado no dia 20 deste mês, segue em aberto.

Conforme a última renovação, publicada no dia 29 de maio de 2020 no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), o documento venceu ontem (20). Isso porque ele foi prorrogado por 24 meses, sendo válido de 20 de abril de 2020 a 20 de abril de 2022, no valor de R$ 42,530 milhões.

Entretanto, a agência informou que o novo contrato pode ser firmado até a data de assinatura da ordem de serviço, que é quando começa a contar o documento. Entretanto, não informou a data e o valor do novo documento.

O novo contrato terá validade de um ano e, ao fim, uma nova licitação terá de ser lançada pela agência, tendo em vista que foi firmado um contrato de serviço contínuo, que pode ser renovado por até três anos, totalizando cinco anos de prestação de serviço.

Vale relembrar que, durante esses quatro anos de contrato com a empresa, a Agetran instalou 97 semáforos, 16,5% dos quase 600 equipamentos que a Capital possui. Mas a Agetran não tem detalhado quais foram instalados pela empresa, já que não é a única responsável por instalar semáforos na Capital. Esse serviço também é realizado pelo próprio órgão.

Em relação à manutenção dos semáforos, o contrato também estabelece que o consórcio o realiza no prazo de até duas horas a partir do acionamento. Entretanto, não é difícil encontrar no trânsito de Campo Grande equipamentos em alerta ou até mesmo sem o funcionamento. Inclusive, o registro tem sido cada vez mais frequente pelos motoristas e uma das justificativas da Agetran é o aumento no número de furtos dos cabos dos semáforos.

Semáforos seguem sem funcionamento

Outro incômodo relatado pelos motoristas é a demora para que os semáforos novos entrem em funcionamento. O jornal O Estado relatou esse problema na Rua Domingos Jorge Velho, na Vila Vilas Boas, e nos cruzamentos da Ministro João Arinos com a Manoel de Oliveira Gomes; após a publicação os equipamentos entraram em funcionamento.

Cenário diferente do vivenciado pelos motoristas que passam no cruzamento da 14 de Julho com a João Pedro de Souza. No local, a estrutura está montada há mais de 15 dias, mas ainda não está funcionando. Além disso, obras do Reviva Campo Grande fizeram com que o trecho da Rua João Pedro de Souza com a 13 de Maio ficasse com os semáforos em alerta, ampliando a velocidade dos motoristas.

Questionada sobre o prazo existente entre a instalação e o pleno funcionamento do semáforo, a Agetran indicou que o equipamento ainda não foi instalado completamente. Vale ressaltar que o custo de cada equipamento é de cerca de R$ 100 mil.

“A demora na ativação depende de fatores como a falta de algum tipo de obra viária, a falta da pintura do cruzamento, se a ativação vai ser coordenada com alguma outra mudança viária e se falta algum equipamento a ser instalado, como controlador. Nesse local falta terminar a instalação de alguns itens do semáforo e o cabeamento foi furtado”, finalizou a Agetran.

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