O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) está enfrentando dificuldades para finalizar a coleta de dados em Mato Grosso do Sul. O maior desafio tem sido encontrar a população em casa e convencer o morador a responder ao questionário do Censo Demográfico 2022. De 1º de agosto a 5 de dezembro deste ano, 2.184.694 pessoas foram recenseadas, correspondendo a 76,91% da estimativa para o Estado (2,84 milhões), restando 23,09%.
Até o momento, foram visitados 1.096.943 domicílios no Estado e realizado o recenseamento em 766.610 destes. O IBGE está próximo de finalizar a coleta em 21 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, sendo que em nove, a população já superou a estimativa: Costa Rica, Sete Quedas, Novo Horizonte do Sul, Figueirão, Inocência, Chapadão do Sul, Selvíria, Taquarussu e Fátima do Sul. Os 12 restantes estão com mais de 90% da população recenseada.
Na Capital, o Censo já contou com a colaboração de 718 mil pessoas, correspondendo a 78,47% da estimativa populacional de 2021 (916.001 pessoas). Tal percentual coloca Campo Grande na 33ª posição entre os municípios com maior população recenseada no Estado . Conforme o coordenador operacional do Censo em MS, Alex de Almeida Uchôas, o atraso nas entrevistas ocorre em todo o Estado.
“A principal dificuldade encontrada em Mato Grosso do Sul foi a falta de recenseadores. No estado, nunca passamos de 63% da quantidade de pessoas necessárias”, apontou.
Em nota, a assessoria de imprensa do IBGE divulgou quais serão as próximas etapas do Censo 2022. “Agora em dezembro vai terminar essa primeira etapa que é a cobertura do Censo de todos os setores, ou seja, a visita a todos os domicílios. Em janeiro vai começar uma segunda etapa que é ir em busca das pessoas que não foram recenseadas porque não estavam no domicílio ou se recusaram a responder”.
Capital pode perder recursos
Também presente no evento o secretário estadual de Saúde Flavio Britto, comentou sobre a importância de valorizar os funcionários e que graças a eles a caminhada foi a passos largos no combate a COVID19. “Nós estamos unidos e nós continuaremos caminhando juntos. Não terá espaço para quem fizer política na saúde, nós vamos fazer política de saúde pública”, enfatizou.
Por fim, a prefeita Adriane Lopes agradeceu a José Mauro pelo trabalho feito, mas citou que algumas mudanças são necessárias em uma nova gestão. “Nós estamos iniciando uma gestão com o compromisso certo e com muita responsabilidade para entregar um serviço sério. E hoje eu digo que o mais importante é trabalharmos juntos, pois a população está clamando e juntos vamos atender o clamor deles” finalizou.
O superintendente estadual do IBGE, Mário Alexandre de Pinna Frazeto, procurou a Câmara de Vereadores de Campo Grande, ontem (6), para fazer um apelo à população e também pedir a ajuda dos vereadores.
O presidente da Casa, vereador Carlão firmou o compromisso de auxiliar o IBGE. “Esses dados são importantes para a elaboração de políticas públicas da saúde, crescimento econômico e demais áreas. O Governo Federal investe com base nesses dados. Vamos ajudar na divulgação”
Por Suelen Morales– Jornal O Estado de MS.
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