O empresário Fahd Jamil, de 80 anos, acusado de homicídio e integrar organização criminosa, teve sua prisão revogada pela justiça de Mato Grosso do Sul. Ele foi preso em abril de 2021 e, atualmente, estava em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, após pagar fiança de R$ 900 mil.
Em substituição à prisão domiciliar, Fahd deverá cumprir algumas cautelares, como não mudar de residência sem prévia comunicação a este juízo; não se ausentar da comarca na qual reside, por mais de oito dias, sem prévia autorização daquele douto juízo; comparecer a todos os atos do processo, quando devidamente intimado, sob pena de eventual restabelecimento de sua prisão.
Dessa forma, a justiça determinou o monitoramento de Fahd por 180 dias.
Problemas de saúde
A decisão leva em conta os recentes problemas de saúde que Fahd Jamil. No ano passado exames constataram que ele apresenta uma “doença arterial obstrutiva periférica”, alteração causada pela obstrução ou estreitamento dos vasos artérias. Ao indicar a cirurgia de urgência, o médico Alex Kanomata levou em consideração o “estado de estresse” do paciente. Na ocasião, a justiça liberou o réu para realização da cirurgia.
Acusações contra Fahd Jamil
Fahd e seu filho são acusados por três crimes na Operação Omertá: organização criminosa dedicada ao tráfico de armas, milícia armada, corrupção de agentes públicos e assassinato. Ele também é réu pela morte do policial civil Anderson Celin Gonçalves da Silva e do servidor estadual apontado como pistoleiro, Alberto Aparecido Roberto Nogueira, o Betão, em 21 de abril de 2016, em Bela Vista. Além disso, o “rei da fronteira” já foi preso pela Polícia Federal em meados dos anos 80.
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