Decoada mata peixes no rio Paraguai e PMA alerta para pesca predatória

Foto: Divulgação/PMA
Foto: Divulgação/PMA

Constante no Pantanal, pescadores e ribeirinhos de Porto da Manga, em Corumbá, relatam sobre o acúmulo de peixes mortos às margens do rio Paraguai. A PMA (Polícia Militar Ambiental) reforça a fiscalização nos trechos, desde terça-feira (2), contra a pesca predatória de cardumes vulneráveis.

De acordo com a PMA, os policiais ficarão na região até que haja dissipação do fenômeno. O comando da PMA alerta que, mesmo que o pescado esteja morrendo pelo fenômeno da decoada, as pessoas precisam respeitar as normas de pesca.

“Não podem utilizar petrechos proibidos ou capturar pescado fora das medidas permitidas; respeitar as cotas de captura para a pesca profissional e amadora, bem como os locais proibidos e espécimes que devam ser preservadas”, divulgou a polícia ambiental.

A pena para pesca predatória é de prisão em flagrante e um a três anos de detenção e a multa administrativa é de R$ 700 a R$ 100 mil, mais R$ 10 por kg de pescado, bem como apreensão de barco, motor, veículo, e tudo que for utilizado no crime.

Fenômeno natural

O fenômeno da decoada é natural no Pantanal e movimenta cadeia alimentar, uma vez que peixes viram alimento para outras espécies, como para aves, répteis e mamíferos. Entretanto, cardumes que sobrevivem ficam vulneráveis a pesca predatória. Acesse também: Briga em oficina mecânica deixa homem esfaqueado na área vermelha do hospital

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