Consumidores sonham em pagar R$ 4,50 na gasolina como preço justo
Considerando que os combustíveis é algo usado todos os dias pela população, condutores de Campo Grande esperam gastar passar a pagar menos nos preços cobrados direto da bomba nos postos de revenda. Conforme dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil), o gasto médio com o etanol na Capital Grande é de R$ 3,72, gasolina aditivada (R$ 5,91) e gasolina comum (R$ 5,70). Para a consumidora Márcia Regina, que abastece seu veículo de 15 em 15 dias, a despesa com o combustível pesa no orçamento.
“Com certeza a gente espera que baixe o preço, pois nós precisamos da gasolina todos os dias seja para trabalhar, ir no mercado, para fazer quase tudo praticamente fazemos de carro ou moto. Então nada mais justo que pagar mais barato nesse produto. Seria tão bom para o consumidor se a gasolina estivesse numa média de R$ 4,50 era um sonho”, avalia a condutora.
A esperança de preços melhores é unânime, mas as políticas e o cenário dos combustíveis é algo que gera incerteza para a motorista, Maisa Faria, que toda semana “bate” ponto no posto de gasolina, prática que compromete cerca de R$ 200 a R$ 250 do seu orçamento. “Como consumidora e motorista a gente espera que baixe o preço, pois é algo que uso diariamente para trabalhar, buscar o filho na escola. Mas vendo o mercado atual acho que a tendência é aumentar, piorar. O governo está tributando tudo, então minha perspectiva não é positiva para o futuro sobre os combustíveis, é uma pena”, lamenta.
Além de preços agradáveis para o consumidor campo-grandense, para os próximos anos, o Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes MS) deseja que mais postos de empregos sejam alavancados e valorizados no setor, e pontua melhorias na cidade.
“O Sindicato dos Postos Revendedores de Mato Grosso do Sul, espera contribuir em todas as áreas que forem necessárias, como meio ambiente, trânsito e novos empreendimentos em nosso setor que propicie geração de novos empregos. Precisamos fazer de nossa cidade um exemplo em todos os sentidos, tornando-se uma cidade futurista, ou seja, novos parques tecnológicos, novas indústrias, expandir conhecimento em todas as classes sociais, trazer eventos de grande porte, seja cultural ou de negócios, a capital precisa de um trânsito inteligente com viadutos e avenidas que propiciem um fluxo rápido e com segurança!”.
Por Suzi Jarde