Perdas e danos
No domingo, com a filiação de Reinaldo Azambuja ao PL, se concretizará o fim da hegemonia do partido dos Tucanos em Mato Grosso do Sul. Mais do que isso, o ex-governador vai dividir o grupo político que, desde 2014, ocupa o poder no estado com a senadora Tereza Cristina, pois o PP está recebendo metade dos prefeitos, deputados e diversos desfiliados do PSDB.
Seja qual for o resultado da eleição de 2026, Mato Grosso do Sul viverá sob um novo cenário, com uma divisão de poderes e não uma concentração em torno do PSDB. O próprio governador Eduardo Riedel já está no PP, que tem planos de eleger mais um senador, e a extrema-direita pode não ter um alinhamento automático a Reinaldo Azambuja dentro do PL.
Sem saída
Com a declaração de Zeca do PT de que não será candidato a governador, o novo petista Fabio Trad fica sem saída para negar ser o nome do partido para enfrentar Eduardo Riedel.
Família
As dificuldades que o senador Nelsinho Trad vem enfrentando para manter seu projeto de reeleição reforçam ainda mais a possibilidade de seu irmão mais novo ser o petista na disputa majoritária.
Fator Barbosinha
O atual vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, já é a principal voz do PSD em MS. Ele diz lutar para que o partido tenha duas vagas na chapa encabeçada por Riedel: a de vice e a do Senador. Para qual ele vai se empenhar mais?
Atravessando fronteiras
Se o MDB de Mato Grosso do Sul esnoba a ministra Simone Tebet em São Paulo, ela tem cada vez mais admiradores, o mesmo acontecendo na direção nacional do partido.
Novidade
O partido Novo vai continuar esperando pelos resultados da chegada de Reinaldo Azambuja ao PL. O convite a Marcos Pollon, João Henrique Catan já foi feito e dizem que existe também um alinhamento com o Republicanos de Antônio Vaz e ao PRTB do Capitão Contar.
Novos Tucanos
Os deputados estaduais Paulo Duarte (PSB) e Pedro Pedrossian Neto (PSD) já estão com um pé no PSDB, que está ficando atraente para alguns deputados que temem um congestionamento no PP e no PL.
Meninos, eu vi
Na eleição para a mesa diretora da Assembleia Legislativa em 1983, o não alinhamento do deputado Cecílio Gaeta à bancada de situação, da qual fazia parte, provocou a derrota do candidato situacionista Nelson Buainain à presidência e, consequentemente, a ira dos peemedebistas. Um dos militantes, o publicitário Armando Peralta Barbosa, jogou o sapato no parlamentar durante o tumulto. Depois que os ânimos foram serenados. Gaeta, que tinha em seu gabinete um altar com imagens de entidades da Umbanda, religião à qual era adepto, sempre que encontrava o Armando pelos corredores da Assembleia, dizia.
– Coloquei seu sapato lá no altar, vai lá que eu te devolvo.
“Vamos entrar no PL e lutar contra Lula4” Reinaldo Azambuja, ex-governador de Mato Grosso do Sul.
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