Depois de 20 dias do incêndio que atingiu a Comunidade do Mandela, no último 16 novembro, as 270 famílias revivem o drama novamente, devido à grande quantidade de chuva registrada nos últimos dias, pois a água entrava dentro das barracas provisórias.
Morador da comunidade, Odail da Silva, de 35 anos, revela como tem sido as últimas semanas desde do incêndio que atingiu 80% da favela. “Estamos trocando de barraco por conta da chuva, os barracos estão afundando, por conta das erosões”, explicou.
Coordenadora geral do FAC (Fundo de Apoio à Comunidade), Adir da Silva Oliveira comenta sobre os trabalhos que estão sendo realizados. “Estão fornecendo as barracas e apoio que precisam, ainda mais agora, nesse período chuvoso. Vale lembrar que foi proposto para os moradores, quando aconteceu a fatalidade do incêndio, que eles fosse para o Cras, mas boa parte não quis”, disse.
Neide Lopes, de 42 anos, em entrevista ao jornal O Estado, disse que a água da chuva acaba entrando na barraca. “Sei que tudo é provisório, mas estamos sofrendo com as chuvas. Perdi tudo no incêndio, agora corro o risco de perder tudo com as chuvas”, finalizou.
Ontem (5), a Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul) anunciou que será responsável pela construção de mais de 80 casas para moradores da favela do Mandela. O dinheiro usado para a construção das casas e doação dos lotes são provenientes do Governo do Estado, Prefeitura de Campo Grande e emenda parlamentar da senadora Soraya Thronicke.
Por – Thays Schneider e Suzi Jarde
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