Casa onde menina foi trocada por droga pela mãe é queimada por moradores

Menina
Foto: reprodução/ABC Color

Mais de 300 moradores do bairro Romero Cué, em Pedro Juan Caballero, cidade localizada na fronteira com Ponta Porã atearam fogo na residência onde uma menina de 3 anos foi estuprada e morta na sexta-feira. No local também funcionava uma boca de fumo.

De acordo com as investigações da Polícia Nacional, a criança foi abandonada no local pela própria mãe em troca de 30 doses de crack.

O grupo de pessoas, indignadas com o crime, bloquearam a ponte de acesso ao bairro para impedir a entrada dos bombeiros e da polícia, incendiando a casa. Uma multidão tomou as ruas para exigir a prisão de todos os envolvidos. Além disso, uma mulher, suspeita de ser a dona do ponto de venda de drogas, foi agredida pelos manifestantes.

De acordo com a Polícia Nacional, a casa que foi incendiada pertence a Luis Barboza, que está detido sob acusação de tráfico de drogas. A mulher agredida pelos manifestantes na rua é irmã dele.

O caso

A mãe da vítima é suspeita de ter entregado a criança para um adolescente, de 17 anos, em troca de entorpecentes. A Polícia suspeita que o adolescente tenha estuprado e asfixiado a menina até a morte. Imagens capturadas por uma câmera instalada em uma casa do bairro mostram o jovem carregando a menina no colo.

Aos policiais, ele disse que matou a menina de 3 anos e jogou o corpo em um córrego que corta o bairro Romero Kue.

A mãe da criança alega ter saído de casa para procurar comida, já que a menina estava com fome, e ao retornar não a encontrou mais. Ela esta presa.

Serviço

Caso você tenha conhecimento de algum caso de violência, abuso ou exploração sexual contra crianças e adolescentes, não deixe de denunciar. Lembre-se que a denúncia é anônima e pode salvar vidas.

O estado de Mato Grosso do Sul conta com diversos serviços de proteção à criança e ao adolescente, com o objetivo de garantir seus direitos e evitar casos de violência, abuso e exploração. Entre os serviços disponíveis, destacam-se:

  1. Conselho Tutelar: O Conselho Tutelar é responsável por zelar pelos direitos da criança e do adolescente e garantir sua proteção. É possível contatá-lo através do telefone 0800 647 1127.
  2. Disque 100: O Disque 100 é um canal de denúncias nacional que recebe e encaminha informações sobre casos de violência e exploração sexual contra crianças e adolescentes. A ligação é gratuita e pode ser realizada de qualquer lugar do país, 24 horas por dia.
  3. Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA): A DEPCA é uma unidade da Polícia Civil responsável por investigar casos de violência, abuso e exploração sexual envolvendo crianças e adolescentes. O telefone para contato é (67) 3384-1473.
  4. Além desses serviços, é importante lembrar que a denúncia de casos de violência contra crianças e adolescentes pode ser realizada também nas delegacias comuns, através do número 190 da Polícia Militar ou ainda pelo aplicativo “Proteja Brasil”, que pode ser baixado gratuitamente em smartphones.

 

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