Bolsonaro compara ônibus 174 e sequestro Rio-Niterói

O presidente Jair Bolsonaro lembrou da fatalidade do caso do ônibus 174 quando uma situação semelhante ao sequestro do ônibus na ponte Rio-Niterói aconteceu com desfecho diferente. De acordo com Bolsonaro, se a Polícia tivesse sido autorizada a usar atiradores de elite, nenhum refém teria morrido como aconteceu na época, diferente da conclusão de hoje (20) quando todos os reféns saíram ilesos. O Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, autorizou a ação da Polícia e comemorou o final do sequestro, abraçando o policial responsável. Depois, em entrevista, se mostrou solidário à família do sequestrador com a qual conversou. A família pediu desculpas pelo ocorrido. Witzel exaltou ainda que a PM (Polícia Militar) é preparada para salvar vidas.

Veja o início da ação aqui

Veja fotos de dentro do ônibus aqui.

Veja aqui conclusão da Coletiva de Imprensa.

Já o sequestrador do ônibus 174, citado por Bolsonaro, era Sandro Barbosa do Nascimento que fez dez passageiros que não conseguiram escapar da ação criminosa passar por momentos de tensão, no dia 12 de junho de 2000, às 14h20m, por quase cinco horas. Quando este saiu do ônibus, usou a professora Geísa Firmo Gonçalves como escudo. Um policial do Grupamento de intervenção tática tentou atirar no sequestrador com uma submetralhadora e acabou errando o tiro, acertando a refém de raspão no queixo. Esta era Geísa que acabou também levando outros três tiros nas costas, disparados por Sandro.

De acordo com o Instituto Médico Legal, Geisa foi alvejada quatro vezes. A primeira vez, pela arma do policial. O que deveria ter sido o tiro letal em Sandro feriu de raspão o queixo da moça. A reação do bandido foi se abaixar, usando a jovem como escudo. Ao mesmo tempo, disparava à queima roupa atingindo o tronco e o meio das costas de Geisa. Com sua refém morta, Sandro foi logo imobilizado enquanto uma multidão correu para tentar linchá-lo. Ele foi colocado na viatura com outros policias segurando-o. Sandro foi morto por asfixia ali dentro.

Sequestro na Ponte-Rio Niterói
Tiros foram ouvidos no local por volta das 9h. Pelo Twitter, a PM informou que a ocorrência foi encerrada sem vítimas entre os reféns. “O tomador de refém foi neutralizado por um atirador de precisão do #Bope [Batalhão de Operações Policiais Especiais] e todos os reféns foram libertados ilesos” postou a corporação.

Foram ouvidos barulhos de ao menos seis disparos, seguidos de aplausos. Um atirador de elite comemorou sobre um carro dos bombeiros, mas a polícia não informou se alguém foi atingido inicialmente. Segundo o G1, o sequestrador desceu do ônibus e foi baleado por um atirador. Além da PRF agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM) fazem também participam das negociações com o sequestrador.

O ônibus sequestrado é da linha 2520 (Alcântara x Estácio) e haviam 37 pessoas no início do sequestro. No final 31 pessoas já que seis reféns foram liberados. Pelo menos três ambulâncias da Ecoponte, concessionária da via, estavam na região. O sequestro teve início por volta de 5h30 da manhã desta terça-feira, 20, quando um homem armado, que se identificou como policial militar, entrou no ônibus. Meia hora após o embarque, ele ordenou que o condutor atravessasse o veículo na pista. Wendel, de 20 anos, não fez nenhuma demanda específica. Ele ameaçou incendiar o coletivo com gasolina. Antes de ser atingido os policiais afastaram todos os jornalistas do local. (Rafael Belo com Jornal O Dia, O Globo e Wikipédia)

Veja o início da ação aqui: >https://oestadoonline.com.br/2019/08/20/depois-de-quase-4-horas-sequestrador-de-onibus-e-morto/

Veja fotos de dentro do ônibus aqui: > https://oestadoonline.com.br/2019/08/20/veja-fotos-de-dentro-do-sequestro-do-onibus-no-rio/

Veja aqui conclusão da Coletiva de Imprensa.: >https://oestadoonline.com.br/2019/08/20/sequestro-situacao-no-rio-e-igual-a-guerra-diz-witzel/

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