Além do arroz, produtos da hortifruti encarecem lista de compras

Reprodução/Agência Brasil
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[Por Suzi Jarde, Jornal O Estado de MS]

Na pesquisa da semana, quilo da batata chegou a quase R$ 15 em supermercado

Um custo de R$ 24,88, quase que R$ 25,00, esse é o valor que o consumidor pagaria em apenas três itens da seção de hortifruti: um quilo de cebola (R$ 6,99), batata (R$10,90) e tomate (R$ 6,99). Os dados fazem parte da pesquisa de preço com alimentos da cesta básica, realizada semanalmente pelo O Estado, em seis supermercados de Campo Grande. Vale destacar que para o cálculo, foi considerado o valor mais em conta dos três itens.

Uma das hortaliças mais consumidas na cozinha, o quilo da cebola teve variação de preço de 28,61%, o valor pago pelo consumidor varia entre R$ 6,99 (Assaí) a R$ 8,99 (Nunes). Em média, o quilo do alimento custa R$ 8,19. Impulsionando a seção de hortifruti, o quilo da batata-inglesa atingiu a média de preço de R$ 12,16. Em visita nos supermercados na última sexta-feira (31), o maior valor encontrado custa R$ 14,65 e o menor ficou em R$ 10,90, a diferença de preço entre os
pontos de comércio foi de 34,40%.

Com a maior diferença de preço, de acordo com os alimentos mapeados, foi no quilo do tomate (57,22%). O valor do fruto oscilou de R$ 6,99 podendo custar R$ 10,99, o gasto médio dos campograndenses para aquisição do alimento é de R$ 9,60. Na pesquisa da semana passada, a média de preço tinha fica em R$ 9,88, queda de 2,92%. Também na pesquisa de preço anterior, a banana nanica foi a campeã de variação de preço atingindo a marca de 125,07%, em um mercado o quilo mais em conta encontrado era de R$ 3,55.

Já na atual pesquisa, o valor mais em conta encontrado pela reportagem foi de R$ 5,49, enquanto o preço maior é de R$ 6,99 o quilo. A diferença de preço calculada foi um aumento de 27,32% entre os estabelecimentos. O preço médio do produto custa em torno dos R$ 6,10. Conforme explicam especialistas, as chuvas e a estiagem são os principais fatores que impactam no cultivo das verduras, hortaliças, legumes e frutas, refletindo no aumento de preço nos supermercados e feiras livres.

Outro alimento essencial em nosso prato, mas que seu preço tem refletido negativamente no bolso é o pacote de arroz de 5 quilos. Segundo a pesquisa do jornal, o alimento custa R$ 28,69 (Tio Lautério) em média, nesta semana os valores vão desde R$ 27,90 podendo chegar a custar R$ 29,90. A diferença de preço de apenas 7,17%, entre os seis mercados visitados revelam que grande parte dos estabelecimentos na capital praticam valores próximos.

A dupla do arroz – o feijão – é vendido entre R$ 5,39 (Comper) e por R$ 6,89 (Atacadão) a variação de preço é de 27,83%. O gasto médio com o pacote de 1 kg custa R$ 6,02. Enquanto, o óleo de cozinha de 900 ml (Concórdia) custa em média R$ 5,21, na prateleira o preço do produto varia entre R$ 4,79 e R$ 5,99, na comparação dos valores o aumento é de 25,05%.

A diferença de preço pago no pacote de sal de 1 kg, da marca Cisne, chama atenção. Tendo em vista que em um estabelecimento o item é vendido por R$ 2,69 já em outro ponto a mesma marca custa R$ 4,79, alta de 78,07%. O litro de leite custa R$ 5,82, em média, a bebida custa entre R$ 5,59 (Fort) e R$ 6,29 (Pires), a variação de preço é de 12,52%.

Na seção do açougue, o quilo do frango congelado custa em torno de R$ 10,35. Nesta pesquisa os valores cobrados variam entre R$ 8,99 à R$ 14,49. Com isso a diferença de preço ficou em 61,18%. Já o quilo do coxão mole a vácuo é vendido em média por R$ 32,60, os preços oscilaram entre R$ 27,98 podendo custar até R$ 38,99. A variação calculada foi de 39,35%.

Itens de higiene e limpeza

O papel higiênico de folha dupla com 12 unidades é comercializado entre R$ 21,90 e R$ 32,99. A média de preço do produto ficou em R$ 26,05 ja a variação é de 50,63%. Na semana passada, os preços cobrados eram R$ 21,90 (valor mínimo) e R$ 39,59 (valor máximo). A pesquisa leva em consideração os valores da marca Neve. O valor cobrado pelo sabonete de 90g da Lux, vale destaque.

Em um supermercado ele custa R$ 2,09, enquanto em outro estabelecimento é vendido por R$ 3,99, ou seja, o mesmo produto alcança um aumento de preço de 90,91% em seu preço de venda. Em média a unidade custa 2,85 para o consumidor.

O sabão de barras (Ypê) obteve uma variação alta também de 74,05%, os valores oscilaram entre R$ 7,90 a R$ 13,75. A média de preço do produto é de R$ 10,19 , segundo a pesquisa. Enquanto isso, o sabão em pó de 1,6 kg custa em torno dos R$ 22,74, os preços variam de R$ 20,90 podendo custar até R$ 26,85. A diferença de preço entre as unidades é de 28,47%.

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