O programa Voa Brasil, lançado há cerca de 50 dias pelo Governo Federal e gerido pelo Ministério de Portos e Aeroportos, está movimentando o turismo doméstico ao oferecer passagens aéreas por até R$ 200. Com foco nos aposentados do INSS, o projeto já contabilizou aproximadamente 10 mil passagens reservadas para destinos em todo o Brasil.
Considerado o maior programa de inclusão social da aviação civil no país, o Voa Brasil expandiu o número de cidades atendidas, passando de 60 para 70, com um aumento significativo no atendimento a localidades de médio e pequeno porte. Dos 39 aeroportos incluídos no programa, 56% estão em cidades menores, como Santarém (PA), Porto Seguro (BA), e Sinop (MT).
Os grandes centros urbanos continuam a ser os destinos mais populares entre os beneficiados, mas cidades regionais estão cada vez mais atraindo o público-alvo. Santarém, no Pará, e Sinop, em Mato Grosso, têm registrado um crescimento expressivo na demanda. No Nordeste, Porto Seguro (BA) e Juazeiro do Norte (CE) se destacam, enquanto Foz do Iguaçu (PR) e Caxias do Sul (RS) são destinos em ascensão no Sul do país.
Por regiões, os destinos mais procurados são:
Norte: Santarém, Marabá, Altamira
Nordeste: Porto Seguro, Juazeiro do Norte, Petrolina
Sudeste: Campinas, Uberlândia, Montes Claros
Centro-Oeste: Sinop, Bonito, Goiânia
Sul: Foz do Iguaçu, Caxias do Sul, Curitiba
Entre os destinos mais populares estão os grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza. São Paulo lidera com cerca de 20 aeronaves lotadas, provenientes de 47 municípios. O Rio de Janeiro também se destaca, recebendo mais de sete aviões de 25 cidades diferentes. No Nordeste, Fortaleza é o principal destino.
A distribuição das viagens por regiões segue o seguinte padrão:
Norte: Manaus, Belém, Santarém
Nordeste: Fortaleza, Recife, Salvador
Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte
Centro-Oeste: Brasília, Campo Grande
Sul: Curitiba, Florianópolis, Foz do Iguaçu
De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o Voa Brasil foi desenvolvido em diálogo com as empresas aéreas, sem o uso de recursos públicos para subsidiar as passagens. “Nosso objetivo é permitir que brasileiros que não têm o hábito de viajar possam conhecer o Brasil, rever parentes, amigos e explorar a diversidade de nosso país”, destacou o ministro.
Com o sucesso da primeira fase, o governo já planeja a expansão do programa. A segunda etapa está prevista para o primeiro semestre de 2025 e será voltada para estudantes de instituições públicas de ensino, como alunos do Pronatec e Prouni, ampliando o acesso de outros segmentos da sociedade ao transporte aéreo.
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