Prefeitura de Campo Grande entregou hoje(30), mais 12 unidades habitacionais aos ex-moradores da comunidade Mandela. Essa remessa é a segunda realizada pela prefeitura, que em junho entregou 11 unidades. As casas, que começaram a ser construídas em dezembro de 2023, estão localizadas na área do Jardim Talismã, por ser uma região que atende todas as necessidades básicas da comunidade, como: acesso rápido à unidade básica de saúde, escolas e mercados.
“A região é muito boa, é perto de tudo, um local bom, tem mercado, tem tudo perto, não tem que reclamar”, exclama a moradora Mariana Mendes, que expressa alívio e gratidão por deixar sua antiga “moradia”. “O meu barraco mesmo não precisou de ninguém para derrubar, ele se derrubou sozinho. Hoje mesmo a gente está muito alegre por causa disso, de ganhar nossa casa. A felicidade está nas alturas”, afirma.
A antiga comunidade Mandela foi atingida por um incêndio de grandes proporções que deixou diversos moradores sem habitação no ano de 2023. Oito meses depois, a história se repete, agora com a aldeia urbana Água Bonita, atingida por um incêndio que iniciou no bairro ao lado e se alastrou até a comunidade, atingindo barracos e deixando quatro famílias desabrigadas. As famílias afetadas receberam assistência por parte da prefeitura que, também, forneceu inscrições na Emha. Segundo o diretor-presidente da Agehab (Agência Estadual de Habitação), Cláudio Marques Costa Júnior, os moradores receberam assistência naquele momento por parte da Secretaria de Assistência Social e do FAC, órgãos de apoio à comunidade. No entanto, a Aldeia Água Bonita está localizada fora do perímetro urbano, sendo de responsabilidade estadual.
“Para essa aldeia, nós não temos nenhum projeto, até porque é uma área do Estado. Então, para a gente entrar em uma área do Estado, a gente precisa criar uma parceria, buscar algo nesse sentido”, explica.
Além disso, Costa Júnior explicou que a Agehab lançou há 30 dias o loteamento da comunidade indígena no Inápolis. Esse projeto visa assistir quase 100 famílias, criando um novo loteamento para que elas saiam da condição de invasores. Muitas dessas famílias estão atualmente nas ruas, em áreas particulares, aguardando a reintegração de posse. Com o novo loteamento, elas ocuparão os lotes de forma definitiva.
“Eles estão na rua, em áreas particulares, estão com a reintegração de posse para ser cumprida e eles vão ocupar os lotes agora de forma definitiva”, disse.
Leia Mais
Incêndio próximo a residenciais atinge vegetação na base áerea de Campo Grande
Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.