Twitter e Elon Musk se enfrentam em disputa judicial; entenda os motivos

Elon Musk
Foto: Reprodução de Redes Sociais/Twitter

A batalha judicial entre o bilionário Elon Musk e o Twitter promete ter inicío hoje (19) com a primeira audiência judicial em Delaware, nos Estados Unidos. O dono da Tesla e SpaceX desistiu do acordo de compra da plataforma.

A rede social procura obrigar que o dono da Tesla compre a empresa. O valor pedido seria de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 237 bilhões na cotação desta sexta-feira).

Este é apenas o primeiro passo do que deve se tornar uma longa batalha judicial. O caso será analisado pela Corte de Chancelaria de Delaware e deve incluir pedidos, por parte do Twitter, para que um julgamento aconteça em setembro, de forma a limitar as incertezas que assolam a empresa.

Mesmo com a pressa do Twitter, os advogados de Elon Musk buscam adiar a disputa para fevereiro de 2023. A alegação é de que será preciso mais tempo para realizar analisar grandes conjuntos de dados da rede social.

Os motivos para a briga judicial

O Twitter acusa o chefe-executivo da Tesla e da SpaceX de violar o acordo de compra, avaliado em US$ 44 bilhões (R$ 238 bilhões).

No processo movido contra ele, a rede social diz que Musk acredita que é “livre para mudar de ideia, zombar da empresa, prejudicar suas operações, destruir valor aos acionistas e ir embora”, mesmo após assinar um contrato.

A justificativa de Elon Musk para não comprar a rede social seria que ele não havia sido informado adequadamente sobre projeções financeiras da empresa. Além disso, ele aponta a falta de informações da rede social sobre o número de contas falsas e spams em sua plataforma.

A rede social diz que os perfis fake representam menos de 5% de sua base de 229 milhões de usuários, mas Musk diz que sua análise parcial a partir dos dados fornecidos pela companhia mostram que o número é maior.

“Tendo montado um espetáculo público para colocar o Twitter em cena, e assinado um acordo de fusão favorável ao vendedor, Musk aparentemente acredita que ele – ao contrário das outras partes sujeitas à lei contratual de Delaware – é livre para mudar de ideia, zombar da empresa, prejudicar suas operações, destruir valor aos acionistas e ir embora”, diz o processo.

A saída de Musk do negócio ocorreu três meses depois que ele chegou a um acordo com o conselho de administração do Twitter. Antes da oferta da compra, ele já tinha adquirido 9% das ações da rede social.

 

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