Sesau gasta quase R$4 milhões por ano com manutenção de toda a frota veicular

Falta de ambulâncias aptas para atendimento segue sendo recorrente em Campo Grande.|Foto: PMCG
Falta de ambulâncias aptas para atendimento segue sendo recorrente em Campo Grande.|Foto: PMCG

Segundo secretário, média de tempo dos veículos era de 15 anos, quando assumiu a pasta.

 

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) gasta, em média, R$ 4 milhões por ano com manutenção da frota veicular, incluindo as ambulâncias do Samu. O preconizado pelo Ministério da Saúde é que os veículos sejam renovados a cada cinco anos. Entretanto, segundo o titular da pasta, Sandro Benites, a média dos veículos quando assumiu o cargo era de 15 anos. “Extremamente sucateada a frota para o transporte de pacientes e de logística e isso causa um gasto alto, em média R$ 300 mil por mês, R$ 3 milhões em 10 meses. É muita coisa”, assegurou.

No entanto, na busca por diminuir esses custo, a secretaria está renovando a frota. Inclusive, na última semana, houve a entrega de quatro novas ambulâncias, sendo duas para ampliar a frota do Samu e as outras para o transporte eletivo sanitário, que será possível ampliar em mais 240 atendimentos por mês, considerando que uma única ambulância realiza, em média, o transporte de 20 pacientes acamados, entre aqueles que fazem tratamento contínuos, como hemodiálise e quimioterapia, por exemplo, e esporádicos.

Conforme o secretário, até o mês de março do próximo ano, mais 50 veículos devem ser entregues e ainda está sendo finalizado um contrato de aluguel de ambulâncias. Ele afirma que muitas secretarias de Saúde já estão trabalhando com frota alugada. “Fazendo o aluguel de ambulâncias diminui-se o custo com manutenção. Esse é um modelo que resolveu o problema de diversas secretarias e vai resolver o nosso, também. O contrato já está pronto, acredito que no começo de 2024 já entre em funcionamento”, assegura.

A frota da Sesau hoje, conta com quase 300 veículos. Benites explica ainda que, além do transporte de pacientes e de outras demandas, são necessários veículos para fazer o abastecimento das 100 unidades de atendimento, da Capital. “Nós conseguimos doação do Estado, do Tribunal Regional do Trabalho, até mesmo de um caminhão para ajudar nesta logística, porque nós temos sete distritos, 74 unidades de saúde básica, 10 unidades 24h, seis de saúde mental, fora as especializadas”, disse.

 

Por – Rafaela Alves

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