O secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Antonio Carlos Videira, avaliou que os problemas poderiam ter sido maiores no incêndio na loja do Atacadão, da avenida Duque de Caxias. Segundo ele, a brigada de incêndio do atacadista agiu certo quando optou por esvaziar o prédio.
Videira afirma que os brigadistas salvaram o que tinha de mais importante no local: a vida dos colaboradores e dos clientes. “Nós não tivemos nenhuma vítima fatal, não tivemos pessoas lesionadas, porque a capacitação dos brigadistas foi eficiente, se não conseguiram conter as chamas em um primeiro momento, eles salvaram vidas”, enalteceu.
Em entrevista ao Jornal O Estado, o secretário assegurou, ainda, que o Corpo de Bombeiros está preparado para atender incêndios de grande proporção. “Não está preparada só para atuar no combate, mas na prevenção, orientação, fiscalização e capacitando, por exemplo, brigadistas”, garantiu.
Grande parte dos equipamentos empregados no incêndio do atacadista foram adquiridos no programa “MS Mais Seguro”. Entre eles, a autoescada mecânica, mais conhecida como Magirus (mesmo nome da marca), que foi utilizada pela primeira vez em uma situação real. O equipamento chegou no Estado em março deste ano.
“Tudo isso permitiu que os danos fossem minimizados. O Corpo de Bombeiros está preparado não só para atuar no combate, mas na prevenção, orientação, fiscalização e na capacitação, por exemplo, de brigadistas”, explicou o secretário de Segurança.
Nós últimos cinco anos, a frota da corporação dobrou e foi modernizada. Ao todo foram adquiridos quase 150 novos veículos. Destes, 50 unidades de resgaste, 19 ABTs (Auto Bomba Tanque), 28 AS’s (Auto Socorro), sete ABR’s (Auto Bomba Rápido), quatro ABSR’s (Auto Bomba Salvamento), sete motonáuticas, 23 autocomando e nove veículos para os serviços administrativos.
Rescaldo
Após três dias de combate ao incêndio no Atacadão, da avenida Duque de Caxias, os militares fizeram o rescaldo. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, desde 4h de ontem (16) que a equipe de combate já não utilizava mais água. Ao todo, foram consumidos no combate às chamas 900 mil litros de água.
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(Texto: Rafaela Alves)
