Saúde confirma morte de menina de um ano por leishmaniose visceral em Corumbá

leishmaniose visceral
Reprodução/Internet

A terceira morte por leishmaniose visceral em Mato Grosso do Sul este ano foi confirmada ontem (7) pela Secretaria de Saúde de Corumbá. A vítima é uma menina de um ano que morava no bairro Previsul.

Segundo o site Diário Corumbaense, a Saúde municipal informou que ela foi internada no dia 1º de junho, na Santa Casa de Corumbá, precisou ser transferida e morreu no dia 3, na Santa Casa de Campo Grande.

A pasta informou que todas as medidas cabíveis já foram adotadas. No dia 2 de junho, foi realizado bloqueio mecânico e químico na região que a criança morava; armadilhas foram colocadas para captura e análise dos mosquitos e um mutirão para retirada de materiais inservíveis das residências e terrenos baldios.

Mortes em Corumbá

A primeira morte registrado na cidade foi em 3 de abril, de um idoso, de 64 anos, cardiopata, morador do Assentamento Paiolzinho. A segunda morte foi um mês depois, em 3 de maio, de morador de 74 anos, do bairro Guanã.

A Secretaria de Saúde de Corumbá reforçou que realiza todos os finais de semana mutirão de limpeza em locais em que há maior incidência de notificações de dengue e leishmaniose, e destacou a importância da população colaborar e manter seus quintais limpos, fazer o descarte correto do lixo e manter suas casas sem foco dos mosquitos.

Diferente do Aedes aegypti, o mosquito palha, transmissor da leishmaniose, não se desenvolve em água limpa e parada, mas em locais onde a umidade e o lixo orgânico prevalecem.

A doença e como prevenir

A leishmaniose visceral é transmitida por meio da picada do insetos conhecidos popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. Estes insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas.

A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário leishmania chagasi, causador da leishmaniose visceral.

No verão, com a chegada das chuvas, considerado um período epidêmico, o Município intensifica as diversas ações de controle e prevenção das doenças vetoriais, dengue, chikungunya, zika vírus, febre amarela, além de leishmaniose tegumentar ou visceral e doença de chagas.

Essas ações prosseguem durante todo o ano.

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